James A. Robinson afirma que o País está preso a uma sociedade fraca, com falhas no Tribunal do Júri, Ministério Público, Polícia Civil e Militar.
O julgamento dos ex-policiais acusados de serem os autores do assassinato da vereadora Marielle Franco está prestes a ocorrer, após a autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse julgamento é um momento crucial para a justiça brasileira, pois busca responsabilizar os envolvidos no crime.
O processo que levou a esse julgamento foi longo e complexo, envolvendo investigações detalhadas e a coleta de provas. Agora, com a autorização do ministro Alexandre de Moraes, o júri popular poderá emitir um veredito sobre a culpa ou inocência dos acusados, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. A sentença que será proferida terá um impacto significativo na busca por justiça para a família da vereadora Marielle Franco e para a sociedade como um todo. A decisão final será um marco importante na luta contra a impunidade. A condenação dos responsáveis seria um passo importante para a justiça.
Julgamento de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz
O Julgamento dos acusados Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foi marcado para o dia 30 de outubro. A realização do Tribunal do Júri foi comunicada pelo juiz Gustavo Kalile, titular do 4º Tribunal do Júri, e confirmada pelo ministro Moraes. A autorização do ministro era necessária, pois ele era o relator do inquérito do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ronnie Lessa, autor dos disparos contra Marielle Franco, e Élcio Queiroz, motorista durante o crime, admitiram participar do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes. Lessa puxou o gatilho, enquanto Queiroz dirigiu o carro usado no crime. A dupla fez delação premiada e acusou o deputado federal Chiquinho Brazão e seu irmão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, de serem os mandantes do crime.
Preparativos para o Julgamento
Para o dia do Julgamento, o juiz já havia pedido que apenas pessoas que participarão efetivamente do júri estejam em plenário, a fim de evitar tumulto. A data foi definida em 12 de setembro em uma reunião de Kalile com o Ministério Público (MP) e a defesa. Lessa fará uma entrevista para o Julgamento no dia 29 de outubro. A defesa pediu autorização ao juiz para o presídio reservar a data anterior para facilitar o início do Julgamento.
Lessa está no presídio de Tremembé, em São Paulo, após realizar delação premiada e identificar os mandantes do assassinato. Antes, ele cumpria pena na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Tanto defesa quanto acusação desistiram dos depoimentos previstos para o dia do delegado Giniton Lages e do policial civil Marco Antônio de Barros Pinto, suspeitos de interferir nas investigações para proteger os réus.
Condenação e Sentença
Os irmãos Brazão negam envolvimento com o crime. Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, juntamente com o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira, são réus no inquérito que tramita no STF por homicídio e organização criminosa. Eles estão presos. O Veredito e a Decisão do Julgamento serão fundamentais para determinar a Condenação dos acusados. O Processo está em andamento e o resultado será divulgado após o Julgamento.
Fonte: @ Estadão
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