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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem sido um grande destaque na política estadual, e seu partido, os Republicanos, não poderia estar mais satisfeito com o desempenho dele. O governador tem sido um verdadeiro líder em sua gestão, implementando políticas inovadoras e eficazes para o estado.
Segundo o presidente do partido, o deputado federal Marcos Pereira (SP), o governador Tarcísio de Freitas tem sido um cabo eleitoral extremamente eficaz, capaz de conquistar a confiança dos eleitores e levar o partido a novos patamares de sucesso. Como chefe do executivo estadual, o governador tem demonstrado habilidade e competência, o que o torna um verdadeiro chefe na política paulista.
O Governador e o Desempenho Excepcional
Em entrevista à Coluna do Estadão/Broadcast, o parlamentar destacou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está ciente de que uma das consequências do desempenho excepcional do partido será o aumento do assédio para que ele troque de partido. No entanto, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, acredita que o governador continuará no partido de centro–direita e equilibrado, como o povo quer e espera.
Para Pereira, seria um erro se Tarcísio migrasse para o PL, partido liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que abriga nomes associados à extrema-direita. A imagem do governador está mais associada ao centro e ao equilíbrio, o que não se alinha com a ideologia do PL. Procurado, Tarcísio não comentou sobre o assunto.
A Filiiação ao PL e o Desempenho do Governador
No primeiro semestre, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que Tarcísio se filiaria ao partido ainda neste ano. No entanto, em entrevista à GloboNews, Costa Neto afirmou que o governador de São Paulo não foi para o PL antes das eleições municipais para não prejudicar o Republicanos. ‘Tenho a certeza que ele não veio antes das eleições para não prejudicar o Republicanos, porque o Republicanos prestigiou muito ele e tem oito deputados estaduais em São Paulo. Ele precisa do Republicanos para governar’, disse.
O governador, porém, já desconversou mais de uma vez ao ser questionado sobre a mudança. Inicialmente negou, depois disse que não era o momento e citou que sua base inclui PL, Republicanos, PP, MDB, PSD, por exemplo. E voltou a sinalizar que poderia mudar de filiação ao afirmar que os pedidos feitos pelo ex-presidente ‘tocam lá no fundo do coração’.
O Desempenho do Governador e a Campanha
Durante a campanha, o governador se empenhou para alavancar a candidatura à reeleição do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), apoiado pelo Republicanos e outros partidos de centro e direita. Após uma disputa imprevisível, com o crescimento surpresa do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), Nunes foi o candidato que recebeu mais votos para a Prefeitura, embora por pouca diferença. Ele enfrentará no segundo turno o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para Marcos Pereira, o desempenho de Nunes tem ‘total’ relação com o empenho de Tarcísio por sua candidatura. Tarcísio se elegeu governador em 2022 na esteira do bolsonarismo, depois de ter atuado como ministro da Infraestrutura na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Atualmente, é um dos principais nomes da oposição a Lula, além de ser cotado para concorrer ao Palácio do Planalto em 2026 ou 2030.
O Desempenho do Partido e o Futuro
De acordo com levantamento feito pelo próprio Republicanos, o partido elegeu 429 prefeitos no primeiro turno deste ano. Em 2020, havia eleito 209, segundo a legenda. ‘Foi dentro do planejado, o desempenho foi excepcional. Resultado de planejamento e trabalho’, comemorou Pereira. Em Campinas (SP), por exemplo, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) conseguiu a reeleição em primeiro turno.
Fonte: @ Estadão
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