Laércio Vergílio, indiciado pelo golpe, pressionou comandante do Exército a aderir ao plano golpista em 2022: ‘Ou você toma uma decisão ou pede pra sair’.
Em uma ação audaciosa, o general _Marco Antônio Freire Gomes_ desempenhou um papel crucial para evitar que o ex-presidente _Jair Bolsonaro_ (PL) e seus aliados desferissem um golpe que vinha sendo arquitetado. Esse movimento foi um sinal claro de que o Estado Democrático de Direito não seria facilmente abalado.
Vale lembrar que o Exército Brasileiro tem uma longa história de defender a Nação e seus valores. A sua atuação no episódio em questão foi essencial para evitar que o país mergulhasse em uma crise política. O golpe era uma ameaça direta ao Estado Democrático de Direito e, portanto, ao próprio sistema político do Brasil. Se ele tivesse sido bem-sucedido, provavelmente teria causado uma reação violenta do povo, que não aceitaria de forma alguma a Abolição dos direitos e liberdades democráticas. É preciso ressaltar que o golpe de Estado é uma prática criminosa que prejudica a estabilidade política e social de qualquer nação. Nesse contexto, a Organização do Exército Brasileiro é fundamental para manter a ordem e o respeito à Constituição. O general _Marco Antônio Freire Gomes_ e toda a sua equipe foram essenciais para bloquear essa ação criminosa e manter o país em um caminho de justiça e respeito aos direitos humanos.
Desvendando o Planejamento de Golpe
A investigação da Polícia Federal sobre o plano golpista revela que ele se recusou a aderir ao golpe, mesmo após sofrer uma pressão extensa de militares da ativa e da reserva para mobilizar as Forças Armadas a apoiar uma ruptura institucional. O Golpe de Estado, que visava abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, teve influência do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, em uma campanha velada, mas agressiva, de pressão ao comandante do Exército.
Pressão e Influência
O relatório final da Polícia Federal, tornado público nesta terça-feira, 26, revelou um novo personagem ativo no lobby junto a Freire Gomes: o coronel reformado Laércio Vergílio. Ele está entre os 37 indiciados pela PF por Golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. As investigações mostram tentativas insistentes de convencer o comandante do Exército a apoiar o plano golpista. As mensagens foram enviadas em 2022.
Ultimato e Rejeição
Em uma das mensagens, ele defende uma intervenção das Forças Armadas para manter Bolsonaro no poder: ‘Se o Bolsonaro cair, a nação brasileira cairá junto’, escreveu. ‘O que vocês estão esperando? O povo todo pede que nós salvemos o Brasil.’ As mensagens são ignoradas por Freire Gomes. O coronel então faz um ultimato: ‘Ou você toma uma decisão ou pede pra sair, é uma questão de ‘foro íntimo’ seu. Conheço seu caráter, seu profissionalismo, mas você vai amargar essa mácula na sua reputação e passar para a História como o ‘Covarde TRAIDOR DA PÁTRIA’? Não tem outra leitura, infelizmente, meu amigo.’
Implicação do Exército Brasileiro
A ‘Carta ao comandante do Exército de oficiais superiores da ativa do Exército Brasileiro’ também foi considerada um instrumento de pressão. O documento escrito por oficiais da ativa pedia medidas das Forças Armadas para ‘manutenção da Garantia da Lei e da Ordem e da preservação dos poderes constitucionais’. Segundo a PF, Bolsonaro sabia que o documento estava sendo preparado. Para a Polícia Federal, o plano golpista só não foi adiante porque o general Freire Gomes e a maioria dos militares de alta patente ‘mantiveram a posição institucional, não aderindo ao Golpe de Estado’, ‘apesar de todas as pressões’, garantindo assim a Garantia da Lei e da Ordem e a preservação dos poderes constitucionais.
Fonte: @ Estadão
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