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Que caminho estranho trilhei para te encontrar, pai. Essa frase me lembra uma citação de Dostoievski e um relato a Freud.
O apoio confirmou o respaldo à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo nesta terça-feira, 7, em decisão do diretório municipal do partido.
A candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à eleição para a Prefeitura de São Paulo recebeu o apoio do PMB de forma oficial, fortalecendo a união para o pleito que se aproxima.
Discussão interna no PMB sobre candidatura de Abraham Weintraub
O diretório municipal do Partido da Mulher Brasileira (PMB) esteve envolvido em uma discussão interna acalorada em relação à candidatura de Abraham Weintraub à Prefeitura de São Paulo. O presidente municipal, Rodrigo Fazito, revelou que houve divergências após a presidente nacional do diretório, Suêd Haidar, firmar uma aliança com um membro do PSOL. A candidatura de Weintraub, ex-ministro do governo Bolsonaro, gerou controvérsias dentro do partido.
Decisão de apoiar Boulos e expulsar Weintraub
Durante as deliberações, alguns membros do PMB defendiam o apoio à candidatura de Tabata Amaral, do PSB, em vez de Abraham Weintraub. Após intensas discussões e pedidos de recontagem de votos, a maioria decidiu apoiar Guilherme Boulos. O presidente municipal explicou que a escolha foi feita visando fortalecer a campanha majoritária, mesmo abrindo mão de candidatos a vereador.
Expulsão e críticas às candidaturas de Weintraub
Abraham Weintraub, que buscava se lançar como candidato independente após não ter sua candidatura oficializada pelo PMB, enfrentou pedidos de expulsão do partido. Rodrigo Fazito justificou a decisão de apoiar a expulsão como forma de evitar conflitos decorrentes das críticas feitas por Weintraub a Boulos. O presidente do diretório municipal também criticou as candidaturas do ex-ministro e de seu irmão, considerando-as um erro que prejudicou outros membros do partido.
Reações de Weintraub e possibilidade de candidatura independente
Abraham Weintraub, por sua vez, afirmou não ter sido informado sobre a expulsão e negou ter feito críticas a Boulos, alegando estar processando o candidato do PSOL. Ele expressou sua intenção de recorrer judicialmente caso seja expulso do PMB, inclusive buscando a possibilidade de concorrer como candidato independente. O ex-ministro argumentou que, de acordo com a Constituição, políticos sem filiação partidária não podem se candidatar, mas prometeu lutar por seus direitos, inclusive recorrendo a instâncias internacionais.
Fonte: @ Estadão
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