Lula traz de volta erros do passado, não repete acertos e prioriza disputa por hegemonia em política externa, área ambiental e legislação, em reunião dos Brics.
Com a vitória nas eleições de 2022, o presidente Lula trouxe um novo alento ao Brasil, anunciando ao mundo que “o Brasil está de volta”. Isso significou o fim de um período conturbado e a esperança de um novo começo, com a implementação de políticas públicas essenciais e a retomada da liderança do País em questões ambientais.
Agora, com a Nação em um novo rumo, o governo de Lula busca recuperar o tempo perdido e reafirmar o Brasil como um líder global. A esperança renasce com a promessa de um futuro mais sustentável e próspero para todos os brasileiros. Além disso, a recuperação da economia e a redução da desigualdade social são prioridades para o governo, que busca construir um Brasil mais justo e igualitário.
O Brasil e a Política Externa: Um Análise Crítica
O presidente Lula prometeu repetir os acertos e deixar para trás os erros dos dois mandatos anteriores. No entanto, a realidade é que o Brasil, sob sua liderança, está enfrentando desafios significativos em sua política externa. A Nação está longe de ser uma potência política, econômica e bélica, mas tem uma liderança inegável na área ambiental. No entanto, a gestão de Lula está sendo questionada em relação à sua capacidade de lidar com as questões internacionais e ambientais.
A política externa do Brasil está em um círculo vicioso, sem chegar a lugar nenhum. O presidente Lula e seu assessor especial, Celso Amorim, jogaram as expectativas muito alto, mas o País não teve fôlego para tanto. A disputa por hegemonia com os EUA é um desafio significativo, e a aliança tácita com Rússia e China não está ajudando a melhorar a situação.
A reunião dos Brics sobre segurança, realizada recentemente, foi um passo importante, mas a viagem de Amorim à Rússia, um dia depois de Vladimir Putin apoiar o Brasil, Índia e China como negociadores de um cessar-fogo com a Ucrânia, levanta questionamentos. A coincidência é suspeita, e a reunião paralela com o correspondente chinês sobre a guerra é um sinal de que o Brasil está se afastando da Ucrânia e se aproximando da Rússia e da China.
A Crise Ambiental no Brasil
A liderança ambiental do Brasil é inegável, com a maior fonte de energia renovável e uma legislação ambiental reconhecida mundo afora. No entanto, a realidade é que a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal estão em chamas, e metade da Chapada dos Veadeiros e do Parque Nacional de Brasília foi dizimada. A confluência perversa de seca, calor, vento e ação criminosa é um desafio significativo, e a oposição interna está se mobilizando.
A gestão de Lula está sendo questionada em relação à sua capacidade de lidar com a crise ambiental. A falta de ação eficaz para combater as queimadas e proteger a biodiversidade é um sinal de que o País está longe de ser uma potência ambiental. A COP 30 em Belém do Pará em 2025 é uma oportunidade para o Brasil mostrar sua liderança ambiental, mas é preciso que a gestão de Lula faça mais para proteger o meio ambiente.
O Legado de Lula
A gestão de Lula está fazendo o oposto do que pretendia: não repete os acertos e traz de volta os erros do passado. A insistência em estatismo e aparelhamento na Petrobras, fundos de pensão e agências reguladoras é um sinal de que o País está longe de ser uma Nação moderna e eficiente. A falta de ação eficaz para combater a corrupção e proteger a biodiversidade é um desafio significativo para a gestão de Lula.
Em resumo, a gestão de Lula está enfrentando desafios significativos em sua política externa e ambiental. A liderança ambiental do Brasil é inegável, mas a realidade é que o País está longe de ser uma potência política, econômica e bélica. A disputa por hegemonia com os EUA é um desafio significativo, e a aliança tácita com Rússia e China não está ajudando a melhorar a situação. A gestão de Lula precisa fazer mais para proteger o meio ambiente e combater a corrupção para que o Brasil possa se tornar uma Nação moderna e eficiente.
Fonte: @ Estadão
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