Equipe tenta conter euforia, mas eleitor confirmou intenções de voto, apontando vantagem do prefeito em turno, lembrando: ‘eleição não se ganha de véspera’.
Nessa reta final do segundo turno, apesar da vantagem nas pesquisas eleitorais, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, repetia à exaustão para equipe: ‘campanha não se ganha de véspera’.
A campanha eleitoral intensificou os trabalhos na equipe de Ricardo Nunes, essa comemoração foi marcada após dias de intensa campanha. O prefeito Ricardo Nunes disse que o objetivo da campanha é fortalecer a rede de apoios na base eleitoral, e isso foi alcançado.
Derrotados antes de começar a campanha
A frase de campanha virou um mantra, lembrando que existem pelo menos três fatores para o time não subir no segundo turno. A passagem para o segundo turno foi ‘por um fio’, sendo um resultado de véspera que desafia a percepção da campanha. Os trackings da campanha no segundo turno indicam vitória com resultado conservador, mais conservador ainda que as pesquisas divulgadas até o momento pelos institutos, especialmente na comparação com o Datafolha, líder de campanha. O clima de já ganhado gera risco de abstenção maior, principalmente entre eleitores que não são obrigados a votar; isso seria um problema para a campanha de Nunes, que busca manter sua vantagem de voto.
A campanha do prefeito soltou nota afirmando que via o resultado ‘com serenidade e humildade’. Nos bastidores, a margem tão ampla entre os dois adversários, mesmo com a redução de quatro pontos neste levantamento, nunca foi considerada como factível na campanha de Nunes. O resultado de véspera de quinta-feira, 24, mostrou Nunes com 49% das intenções de voto e o adversário Guilherme Boulos (PSOL) com 35%. No cenário apenas com os votos válidos, ou seja, descartando brancos, nulos e indecisos, Nunes marcou 58% e Boulos, 42% das intenções de voto.
Fonte: @ Estadão
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