Em um mundo cada vez mais globalizado, as barreiras comerciais perdem eficácia, enquanto Comissões Parlamentares de Inquérito emitem relatórios sobre despesas operacionais, de capital e gestão de distribuição de energia elétrica, como a Enel SP, enfrentam desafios de fiação.
A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) já havia recebido um relatório final de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em dezembro de 2023, que apontava a necessidade de uma intervenção da União na empresa Enel Distribuição SP. Os problemas de atendimento aos consumidores da capital paulista e da região metropolitana no fornecimento de energia elétrica eram evidentes e requeriam uma solução adequada.
A intervenção da União poderia ter sido realizada por meio de uma concessionária de serviços de energia elétrica, que poderia ter assumido a responsabilidade pela manutenção e expansão da infraestrutura de energia. No entanto, isso teria exigido uma mudança na política de investimento da empresa, que poderia ter afetado a energia elétrica disponível para os consumidores.
Repercussões da falta de investimento em fiação elétrica na União
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel revelou que a política de investimento da concessionária, priorizando despesas de capital em detrimento de despesas operacionais, prejudicou a qualidade da energia elétrica na União.
Vulnerabilidade do sistema elétrico
A falta de investimento em fiação elétrica e a redução de funcionários efetivos, em favor da terceirização, contribuíram para a vulnerabilidade do sistema elétrico.
Responsabilização da União
A relatora da CPI, Carla Morando, destaca a necessidade de intervenção da União, com a abertura das contas e auditoria, para apurar a possível falha na fiscalização da Enel. A Secretária de Comunicação da Presidência da República informou que o presidente Lula determinou uma auditoria na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para apurar a fiscalização da Enel.
Repercussões do apagão de 3 de novembro
O relatório final da CPI foi apresentado após o apagão de 3 de novembro, que deixou a capital paulista e cidades da Grande São Paulo parcialmente sem luz por quase uma semana. A CPI afirmou que a questão não foi exclusivamente climática, mas sim agravada por condutas prévias da empresa, como a diminuição de trabalhadores e a política de investimento.
Despesas operacionais e de capital
A Enel reafirmou seu compromisso com os clientes, mas a CPI questiona a priorização de despesas de capital em detrimento de despesas operacionais, o que pode comprometer a qualidade da energia elétrica. A concessionária também foi questionada sobre a falta de funcionários efetivos e a terceirização.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo