O ministro do Supremo determinou que a Polícia Federal amplie o prazo para quebrar o sigilo necessário à conclusão da investigação e da disseminação de notícias ilegais.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prorrogação do inquérito das fake news por mais 180 dias, indicando o fim da controversa investigação. A ampliação do prazo visa permitir que a Polícia Federal colha os depoimentos de mais 20 pessoas, finalize as diligências necessárias e analise as informações obtidas por meio de quebra de sigilo fiscal e bancário.
O inquérito das fake news gerou controvérsias desde seu início e, apesar disso, o ministro Alexandre de Moraes determinou a continuidade das investigações. A Polícia Federal precisará coletar mais dados e realizar novas diligências para finalizar o inquérito, que em breve terá seu fim. A continuidade do inquérito é fundamental para garantir a transparência e a justiça. O relatório da PF, que será apresentado ao STF, será crucial para que a corte tome uma decisão informada. A decisão do ministro Alexandre de Moraes é um passo importante para a conclusão do inquérito.
Desvendando o Inquérito das Fake News
O inquérito das fake news gerou grande controvérsia, aberto de ofício pelo presidente da Corte em março de 2019, sem a necessidade de um pedido do Ministério Público. Nesse contexto, o ministro Alexandre de Moraes, escolhido como relator do caso sem sorteio, argumenta que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possui poder de polícia e que os relatórios solicitados foram oficialmente e regularmente emitidos. As práticas adotadas no inquérito, no entanto, contrariam o rito convencional do Supremo, criando uma situação complexa.
O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, recentemente reconheceu que o inquérito está demorando para ser concluído, o que pode ser atribuído à multiplicação de fatos que justificam a investigação. Nesse cenário, é essencial que a investigação seja conduzida com imparcialidade e respeito aos procedimentos estabelecidos, evitando abusos de poder e garantindo a transparência no processo.
Fonte: @ Estadão
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