Executivo cria fundo de private equity com R$ 530 milhões para investir em controle sanitário especial, regime de controle sanitário e procedimentos de anestesia.
O medicamento que se tornou o preferido dos políticos em Brasília pode se tornar mais difícil de adquirir.
Com a mudança nas regras de prescrição, o acesso ao medicamento pode se tornar mais restrito, o que pode afetar não apenas os políticos, mas também os cidadãos comuns que dependem desse remédio para tratar suas condições de saúde. A medicação é essencial para muitas pessoas e a falta de acesso pode ter consequências graves. Além disso, a restrição ao medicamento pode levar a um aumento no uso de drogas ilegais, o que é um problema sério de saúde pública. É fundamental encontrar um equilíbrio entre a segurança e o acesso ao medicamento.
Medicamento de Emagrecimento: Controle Sanitário Especial
Três deputados federais estão tomando medidas para aumentar o rigor na venda de medicamentos à base de semaglutida, como o Ozempic e o Wegovy, que têm sido amplamente utilizados no País para emagrecimento. Esses medicamentos têm sido objeto de preocupação devido ao seu uso indiscriminado e ao risco de dependência física ou emocional.
Os deputados Eduardo Bismarck (PDT-CE) e Neto Carleto (PP-BA) solicitaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que o medicamento seja incluído na lista de controle sanitário especial. Essa classe de remédios exige a retenção da receita com os dados do paciente para a venda, garantindo um maior controle sobre o uso desses medicamentos.
O deputado Fábio Teruel (MDB-SP) apresentou um projeto de lei com o mesmo objetivo, visando restringir a venda desses medicamentos e evitar o uso indevido. Atualmente, é possível comprar Ozempic nas farmácias sem prescrição médica, o que pode ser perigoso para a saúde dos usuários.
Risco de Dependência e Uso Indevido
A Anvisa emitiu um alerta sobre o risco de usar drogas do tipo ‘agonistas GLP-1’ antes de anestesia ou sedação profunda. Esses medicamentos podem causar dependência física ou emocional e, se usados de forma inadequada, podem levar a sérios problemas de saúde.
Um exemplo disso é o caso de Viviana, uma estudante de psicologia com diabetes que fazia tratamento com Ozempic. No entanto, ela não conseguiu mais comprar o medicamento devido à falta no mercado, causada pelo recente aumento de pessoas tomando a medicação. Ela não quer ser identificada na matéria.
A Anvisa alertou sobre o risco de aspiração e pneumonia associado ao uso desses medicamentos em procedimentos de anestesia ou sedação profunda, devido à sua ação no retardamento do esvaziamento gástrico. A aspiração e a pneumonia por aspiração podem ser causadas pela inalação acidental de alimentos ou líquidos para uma via respiratória ou podem ocorrer quando o conteúdo do estômago volta para a garganta.
Medicamentos Afetados
A Anvisa alertou sobre os seguintes medicamentos: semaglutida (Ozempic, Rybelsus, Wegovy), liraglutida (Saxenda, Victoza), liraglutida + insulina degludeca (Xultophy), lixisenatida (Soliqua), tirzepatida (Mounjaro) e dulaglutida (Trulicity). Esses medicamentos devem ser usados com cautela e sob orientação médica, para evitar problemas de saúde graves.
Fonte: @ Estadão
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