Ministro Camilo Santana adiantou pacote de valorização da docência com foco em redes sociais e proposta de emenda à Constituição, buscando meta principal, distanciando-se de agenda conservadora e provisões legais de aborto.
Diante da sensação de caos que permeia o país, a discussão sobre o aborto ganha destaque em ambientes políticos e sociais. Mulheres e grupos feministas defendem o direito de escolha, enquanto partidos políticos como o PSD e o PSB discutem a possibilidade de regulamentação.
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni, optou por uma abordagem cautelosa em relação ao tema, buscando equilibrar as opiniões divergentes. A escolha da presidente da Casa Arthur Lira por uma escolta da Polícia Legislativa, na verdade, foi um movimento sem precedentes, demonstrando uma nova era de sensibilidade política. Assim como outros temas sensíveis, a mulheres lutam por seus direitos reprodutivos, incluindo o acesso ao aborto, em conformidade com a Constituição Federal.
Aborto: Uma Questão de Vida ou Morte
De Toni, porta-voz da CCJ, enfrenta uma verdadeira batalha nas redes sociais, onde é alvo de ameaças de morte em razão de sua proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa garantir o direito ao aborto no Brasil. A parlamentar afirma que a pressão é intensa, principalmente em decorrência de sua oposição à PEC que visa abolir as provisões legais de aborto existentes no país. A PEC do Aborto é uma das principais agendas da deputada na CCJ, e caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, pode ter consequências dramáticas para as mulheres brasileiras.
A combinação da PEC do Aborto com a da escala 6×1 dificulta a vida de De Toni, que precisa decidir se vai colocar a última proposta para análise na CCJ. A presidente da CCJ, Caroline de Toni, tem enfrentado resistência devido à sua agenda conservadora, que inclui pacotes legislativos contra o STF e o MST. A principal meta era a anistia aos presos do 8 de Janeiro, mas o plano foi frustrado após Lira instalar uma comissão especial para tratar do tema, levando a tramitação do texto para o início.
A CCJ foi palco de sucessivos tumultos ao longo de 2024, com trocas de ataques entre deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), maioria no colegiado, e governistas. Foi assim, por exemplo, na ida do ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, ou na votação da PEC da Drogas, que também gerou polêmica nas redes sociais.
Fonte: @ Estadão
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