Expulso do Colégio Naval, Flavio Augusto da Silva tem 12 milhões de seguidores, três vezes mais do que a Força Naval. O Almirantado busca apoio e recursos nas redes, com empenho no Dia do Marinheiro, destacando o Navio-Aeródromo Multipropósito, sob o Ministério da Defesa.
A Marinha do Brasil enfrenta um desafio significativo em relação ao seu orçamento para combustível. Com apenas 45 milhões de litros disponíveis, a instituição está longe de atingir o mínimo desejável de 52 milhões de litros. Essa escassez pode afetar a eficácia das operações navais.
A situação é ainda mais preocupante quando se considera a importância da Força Naval no contexto da segurança nacional. A Marinha é responsável por proteger as águas territoriais brasileiras e garantir a soberania do país. No entanto, a falta de recursos pode comprometer a capacidade da Armada de realizar suas missões com eficiência. Além disso, a Frota pode ser afetada pela escassez de combustível, o que pode ter consequências graves para a segurança nacional. É fundamental que sejam tomadas medidas urgentes para resolver essa questão.
Crise na Marinha: Orçamento Insuficiente e Redução de Embarcações
A Marinha enfrenta uma crise orçamentária sem precedentes, com um déficit de R$ 113,3 milhões para atender às suas necessidades em 2024. No entanto, o orçamento disponível é de apenas R$ 25 milhões, após os cortes no orçamento do Ministério da Defesa. Essa situação crítica tem sido objeto de preocupação do comandante da Força Naval, almirante Marcos Sampaio Olsen, que tem tentado sensibilizar o governo e o mundo político e empresarial para a gravidade da situação.
A Marinha tem sofrido uma redução significativa em seu número de embarcações nos últimos anos. Em 2003, a Força Naval tinha 16 navios de escolta, mas hoje conta com apenas oito. Além disso, o número de navios anfíbios e tanques diminuiu de sete para quatro. A única área que manteve o mesmo número de embarcações é a força submarina, com quatro unidades.
Redução Orçamentária e Impacto nas Operações
A publicação do decreto de programação orçamentária e financeira em julho representou uma redução orçamentária de R$ 577 milhões no Limite de Movimentação e Empenho (LME). Essa redução afetou diretamente as operações da Força Naval, com a interrupção e atrasos das rotinas de manutenção programadas de navios, aeronaves e meios de fuzileiros navais. Além disso, a redução de 33% do LME previsto para 2024 impactou na condição de pronto emprego da Força em diferentes missões.
O presidente Lula participou de uma cerimônia do Dia do Marinheiro a bordo do Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico, na Ilha das Cobras, na zona portuária do Rio. No entanto, a Marinha continua a enfrentar desafios significativos em termos de recursos e capacidade operacional.
Buscando Soluções e Apoio Público
Diante da falta de recursos, a Marinha está buscando novas formas de vencer a indiferença e mobilizar a opinião pública em torno de sua situação. A Força está procurando influencers que possam ajudar a sensibilizar a população sobre a importância de contar com previsibilidade para seus gastos, por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que destinaria o equivalente a 2% do PIB para a Defesa. Essa iniciativa visa garantir que a Marinha possa cumprir suas missões e proteger os interesses nacionais de forma eficaz.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo