Tribunal impõe 6 anos e 4 meses de prisão ao líder do PCC por lavagem de dinheiro do tráfico de R$ 3 milhões, usando casa de luxo e salão de beleza.
A 5.ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), e a mulher dele, Cynthia Giglioli Herbas Camacho, por lavagem de dinheiro e lavagem de dinheiro do tráfico, práticas frequentes de lavagem de dinheiro no Brasil.
Marcola e a mulher foram acusados de usar um salão de beleza, o Divas Hair, em São Paulo, como uma empresa de fachada para incorporar o dinheiro do tráfico de drogas, dinheiro de origem ilícita, envolvidos no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro do tráfico, sendo o tráfico de drogas uma das atividades que mais envolvem a lavagem de dinheiro no Brasil.
O papel da ‘lavagem, de dinheiro’ no tráfico de drogas
Em um julgamento marcado por detalhes finos, a 5.ª Câmara de Direito Criminal, da Justiça Federal do Paraná, rejeitou o recurso de Marcola, considerado um dos principais nomes do tráfico de drogas, e seus familiares. Condenados por lavagem, de dinheiro, o grupo foi acusado de ocultar a origem ilícita de R$ 3 milhões utilizados para comprar uma casa de luxo. A decisão foi unânime.
De acordo com os autos, o dinheiro utilizado para a compra da casa foi depositado em espécie, o que permitiu que os valores ilícitos fossem integrados ao patrimônio da família de Marcos Willians, com dinheiro vivo, sem ser detectados. Esta prática é comum no tráfico de drogas, conhecida como ‘lavagem, de dinheiro’.
A atividade criminosa de Marcola e familiares foi revelada após a Casa Militar da Presidência da República realizar uma operação contra o tráfico, de drogas em 2014. Nesta ocasião, foram apreendidos 10 kg de cocaína, além de R$ 118 mil em espécie, que eram destinados a Marcola.
O pagamento da transação imobiliária em espécie possibilitou a ocultação da verdadeira origem do dinheiro, possibilitando a integração de valores ilícitos como lícitos no patrimônio da família de Marcos Willians.
Fonte: @ Estadão
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