Presidente se reuniu com Macaé no Palácio do Planalto após demissão de Silvio Almeida por acusação de assédio sexual. Ela assume o Ministério dos Direitos, sendo deputada estadual do PT e Cidadania.
BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou a deputada estadual do PT de Minas Gerais Macaé Evaristo para ocupar o cargo de Ministério dos Direitos Humanos. Essa escolha foi feita após uma reunião no Palácio do Planalto, na qual Lula se encontrou com membros do PT na segunda-feira, 9. Macaé Evaristo assume o cargo após a saída do advogado Silvio Almeida, que foi demitido devido a acusações de assédio sexual.
A nomeação de Macaé Evaristo para o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania é vista como um passo importante para fortalecer a defesa dos direitos humanos no país. Além disso, a escolha de uma mulher para ocupar esse cargo é um sinal de que o governo está comprometido em promover a igualdade de gênero e combater a discriminação. A experiência de Macaé Evaristo em questões sociais será fundamental para o sucesso do Ministério dos Direitos Humanos. O Ministério da Gestão também deve trabalhar em estreita colaboração com o Ministério dos Direitos Humanos para garantir que as políticas públicas sejam eficazes e justas para todos os cidadãos.
Ministério dos Direitos Humanos: uma nova liderança
O presidente confirmou o convite para a deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania em sua rede social. ‘Hoje, convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para liderar o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Em breve, assinarei sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho’, disse Lula.
O Ministério dos Direitos Humanos estava sob a chefia interina de Esther Dweck, que também chefia o Ministério da Gestão. Ela acumulou os dois cargos após a demissão de Silvio Almeida. A deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) assume o cargo em um momento de transição.
Denúncias e demissão
Na sexta-feira, 6, após as denúncias contra Almeida se tornarem públicas, ele foi chamado ao Palácio do Planalto para prestar esclarecimentos a outros ministros do governo. Entre as supostas vítimas de assédio estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A ministra não confirmou ter sofrido a violência.
Em reunião com Lula, o então ministro se recusou a pedir demissão do cargo e o presidente o exonerou. Após a demissão, Anielle Franco divulgou nota elogiando a decisão e informando que gostaria de ter o direito de preservar sua intimidade e não tratar do assunto publicamente. Ela também afirmou que pretende contribuir em investigações.
Fonte: @ Estadão
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