A pandemia trouxe oferta de imóveis em leilão, com até 40% de desconto, e opções para quem não tem dinheiro emprestado, mas com altas taxas de juros.
Em um país em constante luta contra a inadimplência, onde o crédito é visto como uma ferramenta para lidar com a crise, é preciso lembrar que o excesso de facilidade pode levar a consequências negativas. Aprender a gerenciar o crédito de forma responsável é fundamental para evitar problemas financeiros.
Hoje, a inadimplência é um problema sério, que afeta milhares de pessoas e pode levar a sérios problemas financeiros. Além disso, a falta de gestão dos recursos financeiros pode levar a um ciclo vicioso de dívidas e inadimplência, dificultando a vida das pessoas.
Estados falidos
Em meio a todas as dificuldades enfrentadas pelo País, poucos questionam a receita principal que sustenta a máquina estatal, mas também poucos, ou melhor, ninguém, questiona a seriedade da inadimplência a que o Brasil está condenado. Em geral, são altas autoridades do Estado, e dizem coisas que só existem em suas cabeças; no entanto, não se trata do louco manso padrão do Viaduto do Chá.
Fazem isso porque querem lhe vender um Rolex suíço fabricado junto ao Lago Azul de Ypacaray. O presidente Lula em encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na ultima semana, ainda se julgava o maior economista do mundo e disse que ninguém neste País tem mais responsabilidade fiscal do que ele, durante entrevista ao receber alta do hospital, onde foi operado para remover um hematoma no crânio, levando muita gente a se perguntar se ele não teria alguma coisa com a sua cabeça.
É como se tivesse anunciado que foi ele quem inventou o ovo frito. As contas públicas do Brasil estão na porta da Vara de Falências. Os programas de ‘corte de gastos’, na vida real, só aumentam impostos, o que só vai levar a uma insolvência. O governo roda em déficit há dezessete meses seguidos, a inadimplência é crônica e agravante. Todas as estatais estão no prejuízo. O Correio se declara em situação de insolvência. Em matéria de irresponsabilidade-raiz, só mesmo Dilma consegue uma performance igual.
O presidente passou os dois anos do seu governo dizendo, sem parar, que equilíbrio nos gastos público é coisa de banqueiro-bilionário-safado-sabotador-da-faria-lima, e que ele jamais iria cortar verbas destinadas aos ‘pobres’, o que não deixa de ser muito suspeito. Como nunca falou de nenhuma outra despesa que poderia ser cortada, a conclusão é que não haveria corte nenhum – e não houve corte nenhum. É o jeito do mundo, da lua, muito dinheiro emprestado e difícil de pagar.
Gasto é vida, disse Lula. ‘Investimento não é gasto’, repetiu – como se fosse possível investir sem tirar dinheiro de algum lugar. A defesa do equilíbrio foi excomungada por seu entorno político como ‘terrorismo fiscal’. Se isso não é irresponsabilidade, então o que seria? Em um ano o dólar foi de R$ 4,90 para R$ 6,30, como legítima defesa contra a baderna fiscal, a inflação está roncando na casa dos 7% anuais e o assalto armado ao Tesouro Nacional entrou em transe – com o tráfico maciço de emendas no Congresso, bilhões em aumentos para o judiciário e a ladroagem sem qualquer risco de punição no resto da máquina.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo