Aumento de 58% no lucro líquido e 46% no Ebitda. A lei Ato Institucional nº 3, de 1968, era contra o etanol de milho e era usada por governos militares.
Na terça-feira, 15 de novembro, completa-se 35 anos da eleição de 1989, um marco significativo na história política do país. Esse pleito foi um passo fundamental para a consolidação da democracia no Brasil. O primeiro pleito com voto popular direto desde a redemocratização teve 22 candidatos, cada um com o objetivo de eleger o melhor para o país.
A eleição de 1989 foi marcada pela expectativa e incerteza, com a sociedade brasileira esperando por um líder que pudesse eleger o caminho certo para o futuro. Com 22 candidatos concorrendo, o pleito foi intenso e emocionante, com cada um dos concorrentes lutando para conseguir o voto do eleitorado. O resultado final foi um momento histórico, com o eleitorado brasileiro exercendo seu direito de voto e elegendo o próximo presidente do país.
Fecha-se o ciclo eleitoral de uma nação
À época, o jovem político alagoano Fernando Collor de Mello foi eleito o 32º presidente do Brasil, vencendo o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que perdeu a primeira das seis eleições presidenciais que disputou.Nomes como Paulo Maluf, Ronaldo Caiado e Guilherme Afif Domingos tiveram destaques em outros cargos.Já Enéas Carneiro e Marronzinho, embora tenham amargado derrotas nas urnas, conquistaram lugar no imaginário popular.O pleito foi a última eleição do Brasil disputada no dia 15 de novembro, tradição inaugurada pelo regime militar a partir do Ato Institucional nº 3, em 1966.Já na eleição seguinte, a votação voltou a ser realizada em dois domingos de outubro, como era antes do golpe.
O que mudou na era Collor
No famoso debate transmitido na Rede Globo, afirmou que, caso Lula fosse eleito, o petista iria confiscar o dinheiro do povoO Estadão levantou o que cada um dos candidatos da época fez depois do pleito.Fernando Collor de MelloEntão com 40 anos, Collor foi o mais jovem presidente eleito no Brasil, somando 53,03% dos votos no segundo turno, quando venceu Lula.No famoso debate transmitido final entre eles na Rede Globo, afirmou que, caso Lula fosse eleito, o petista iria confiscar o dinheiro do povo.
O confisco e a queda do presidente
Em 16 de março do ano seguinte, a ministra da Economia de Collor, Zélia Cardoso de Mello, anunciou o confisco das cadernetas de poupança dos brasileiros por 18 meses, iniciando a trajetória de crise em sua Presidência.Assumiu em 1990 e permaneceu no cargo até o final de 1992. Prometendo combater a corrupção e a inflação, Fernando Collor de Melo foi eleito 32º presidente do Brasil.Assumiu em 1990 e permaneceu no cargo até o final de 1992Paulo César Farias, tesoureiro de sua campanha, foi acusado de chefiar um esquema que arrecadava propina em troca de favorecimento de empresas. O depoimento de Pedro Collor, irmão do presidente, balançou o governo. As investigações de corrupção levaram à abertura de um processo de impeachment contra Collor.Ele renunciou ao cargo poucos dias antes do fim do processo, mas o Senado manteve o julgamento do processo e o então presidente foi definitivamente afastado do cargo. O vice, Itamar Franco, assumiu o comando do País.
A ascensão de Lula
Dez anos depois, em 2002, Collor lançou-se ao governo do Estado de Alagoas pelo PRTB, perdendo para Ronaldo Lessa (PSB). Voltou a se candidatar ao estado em 2010 e 2022, sem sucesso.Mas foi eleito senador por Alagoas em 2006, pelo PRTB; e reeleito em 2014, agora pelo PTB, somando 689 mil votos.Na última semana, o STF referendou condenação de maio de 2023 a oito anos e seis meses de prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao fraudar um contrato da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, em R$ 29 bilhões.A denúncia foi baseada em investigações da Operação Lava Jato.Luiz Inácio Lula da SilvaLula começou naquela eleição uma saga de disputas consecutivas que o levariam, em 2002, à cadeira de presidente da República por dois mandatos consecutivos e mais o terceiro
Fonte: @ Estadão
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