Allan Pevirguladez apresenta ‘Manual Prático de Educação Antirracista’ na Bienal de São Paulo, enquanto atua em projeto do atacante Vini Jr. no Rio, abordando Direitos Humanos e Cidadania.
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado relator do pedido de investigação da Polícia Federal sobre supostos casos de assédios sexuais envolvendo Silvio Almeida, ex-ministro de Direitos Humanos e Cidadania. A investigação visa apurar as denúncias apresentadas contra Almeida, que nega as acusações.
A apuração dos fatos é fundamental para esclarecer as denúncias apresentadas contra o ex-ministro. O inquérito será conduzido com rigor e imparcialidade, garantindo que todos os envolvidos tenham a oportunidade de se defender. A verdade deve ser revelada e a justiça deve ser feita, independentemente do cargo ou posição ocupada pelos envolvidos. A transparência é essencial nesse processo.
Investigação contra ex-ministro Silvio Almeida
A investigação sobre as denúncias de violência sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida será conduzida pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão de encaminhar o caso ao STF antes da formalização do inquérito visa evitar questionamentos ou tentativas de invalidar a investigação no futuro.
A Polícia Federal (PF) enviou à Suprema Corte todos os elementos colhidos pela investigação preliminar, que indicam indícios suficientes para que se abra o inquérito oficialmente. Uma das supostas vítimas foi ouvida pela PF e prestou depoimento detalhado, que vai ao encontro de outros relatos sobre o ex-ministro, o que poderia configurar um padrão.
A ONG Me Too Brasil, que reuniu as denúncias feitas contra Almeida e publicou nota confirmando-as, também foi intimada pela PF. A organização apoia vítimas de violência sexual e oferece suporte a mulheres que desejam formalizar suas queixas. Além da organização, universidades em que o professor trabalhou também foram oficiadas.
Denúncias e apuração
As denúncias contra Almeida foram reveladas pelo portal Metrópoles, que mencionou que a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, estaria entre as vítimas. Um dia depois de a história vir à tona, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o demitiu. O Estadão apurou que integrantes do governo já sabiam de relatos sobre o caso havia pelo menos três meses.
A denúncia chegou ao Palácio do Planalto, mas não foi levada adiante porque Anielle não a formalizou, sob a justificativa de que não queria prejudicar o governo. Almeida segue negando as acusações e declarou que pediu que o presidente o demitisse para conceder liberdade e isenção às apurações.
Repercussão e consequências
Anielle Franco publicou nota nas redes sociais elogiando a decisão do governo e criticando quem relativiza os episódios de violência. Silvio Almeida foi o quarto ministro a cair desde o início do governo Lula. Ele e o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias foram os únicos demitidos por conta de denúncias publicadas pela imprensa.
A deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo (PT) o substituiu no comando da pasta de Direitos Humanos. A investigação sobre as denúncias de violência sexual contra Silvio Almeida segue em andamento, com a expectativa de que a verdade seja revelada e que as vítimas sejam protegidas e apoiadas.
Fonte: @ Estadão
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