Falta de capital forçou uma estrutura ‘leve’, levando a estratégias de desinformação, ataques à escolas públicas e órgãos eleitorais em eventos internacionais.
A inteligência brasileira aponta para ameaças crescentes à democracia em 2025, conforme documentos internos da agência. Essas ameaças são consideradas um dos principais riscos de segurança nacional para o próximo ano.
Um dos principais alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é sobre a deslegitimação do processo eleitoral, mesmo que não haja eleição em 2025. Em um cenário nacional, essa deslegitimação pode ter implicações significativas na segurança e na estabilidade do Brasil. Além disso, a agência também destaca a importância da inteligência na prevenção e no combate a essas ameaças, enfatizando a necessidade de uma inteligência nacional robusta e eficaz. A eleição de 2026, ainda que distante, também é mencionada como um momento potencialmente crítico, com o risco de polarização política e desestabilização social. A segurança nacional e a manutenção da inteligência como ferramenta essencial são preocupações contínuas.
Inteligência contra desinformação: Abin prepara-se para 2025
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tem se mobilizado para detectar e neutralizar tentativas de deslegitimação do processo eleitoral brasileiro em 2024, além de outros perigos que ameaçam a segurança nacional. Os agentes de inteligência identificaram uma série de ameaças que devem ser enfrentadas, incluindo campanhas de desinformação contra eleições em curso em países vizinhos, como a Bolívia, Chile, Equador e México.
Estas ameaças não são apenas uma preocupação futura, pois a Abin também está atenta a ocorrências de extremismo ideológico e religioso no Brasil. Em 2024, pelo menos 15 documentos de inteligência trataram especificamente de casos extremistas, e a agência permanece vigilante, alertando órgãos públicos em todo o país sobre possíveis ataques a escolas, além de eventos internacionais como a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) e a reunião da cúpula dos Brics.
Para que sejam eficazes, a Abin realizará atividades de inteligência de forma integrada e em parceria com outros órgãos de segurança, garantindo que todas as ações sejam plenamente eficazes, destacando a importância da inteligência na prevenção de ataques.
Fonte: @ Estadão
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