O governo anunciou R$ 30 bilhões em medidas estruturais e R$ 25 bilhões em pente-fino para reverter a crise de confiança nas contas públicas em São Paulo, com a abertura de uma sessão plenária no Ministério Público de São Paulo.
Em São Paulo, a juíza Renata Esser de Souza, de Pirapozinho, aplicou multa por litigância de má-fé a seis advogados, no valor de 20 salários mínimos para cada um, por abandonarem o plenário do Tribunal do Júri. O valor da multa foi de R$ 28.240. O desentendimento na cidade do interior começou quando um dos advogados teria dito que daria uma ‘surra’ no promotor Yago Lage Belchior. A confusão na cidade do interior começou. Os gastos com a multa foram altos.
A juíza Renata Esser de Souza, de Pirapozinho, aplicou multa por litigância de má-fé a seis advogados, no valor de 20 salários mínimos para cada um, por abandonarem o plenário do Tribunal do Júri. Os gastos foram altos. O desentendimento na cidade do interior começou quando um dos advogados teria dito que daria uma ‘surra’ no promotor Yago Lage Belchior. Os advogados não foram capazes de lidar com a situação. Os gastos com a multa foram altos.
Gastos exorbitantes com a máquina judiciária
A magistrada, em sua sabedoria, ouviu o defensor Caio Percival garantir que outro integrante do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) já havia sido alvo de agressões. Em comunicado ao Estadão, o advogado argumentou que o comentário, inicialmente feito de forma informal e privada, foi distorcido para justificar a reação desproporcional do promotor de Justiça.
Em uma sessão tumultuada do Tribunal do Júri de Pirapozinho, interior de São Paulo, o termo de audiência revela que ‘Caio Percival, em uma conversa com seu assistente que se encontrava ao lado do promotor de Justiça, mas de modo que este pudesse ouvir, perguntou se o assistente conhecia o promotor de Justiça Leonardo, dizendo que este teria levado uma surra que não esqueceria, o que foi ouvido pela juíza, além de outras coisas que não foram compreendidas pela juíza, mas, após, o promotor de Justiça foi a ela e pediu que constasse em ata que referido advogado teria dito ‘que faria o mesmo com o promotor desta Comarca, em sua própria Comarca’, há registro no documento, o que foi alvo de protesto posterior pelos defensores.
O promotor Belchior, então, questionou o advogado sobre a situação e a magistrada suspendeu a sessão para que os envolvidos se acalmassem. Posteriormente, a juíza recebeu informação de que um dos jurados estava se sentindo ameaçado pela presença de familiares dos réus. O julgamento se trata de homicídio, conforme nota do Ministério Público de São Paulo. A juíza pediu reforço policial para continuar com o julgamento. No entanto, o advogado Caio Percival, anunciou que abandonaria o plenário sob justificativa de que o promotor de Justiça estaria ‘jogando com cartas marcadas’. Ele disse também que diante da notícia de que os jurados estavam se sentindo intimidados não seria mais possível continuar, ‘em vista da perda da imparcialidade do júri, e que estava recebendo provocações do promotor de Justiça desde o primeiro dia da sessão plenária’. De acordo com termo de audiência, os demais advogados acompanharam Percival. A magistrada entendeu ser caso de abandono injustificado e aplicou a multa aos patronos diante do prejuízo processual e ônus financeiro a toda máquina do Poder Judiciário. Em nota, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, classificou a ameaça ao promotor Belchior ‘como afrontoso na medida em que joga por terra os princípios da civilidade e lhaneza que devem imperar entre aqueles que integram o sistema de Justiça’ (leia íntegra abaixo). Com a palavra, o Ministério Público de São Paulo Mais uma vez, esta Procuradoria-Geral de Justiça vê-se impelida a externar o seu repúdio ao comportamento de patronos de réus levados às barras do Tribunal do Júri para responder pelo crime de homicídio. Nesta sexta-feira (8/11), um advogado, conversando com seu assistente, disse em plenário que daria uma ‘surra’ no promotor de Justiça Yago Lage Belchior. O comentário afrontoso e pseudo-intimidador foi ouvido pela juíza que dirigia os trabalhos, que acabou multando os defensores. É preciso lembrar que a cidade de Pirapozinho, local da sessão, é um exemplo da necessidade de gastos com a máquina judiciária. A sessão plenária, que ocorreu em uma cidade do interior de São Paulo, foi marcada pela tensão entre os advogados e o promotor de Justiça.
Fonte: @ Estadão
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