Governadores criticam ação do governo no combate às queimadas, Caiado é o mais enfático, pedindo ação do Conselho Nacional e das Forças Armadas para proteger o meio ambiente, em reunião no Palácio do Planalto, seguindo recomendações da Organização das Nações Unidas.
O incêndio que assola o país expõe a fragilidade do sistema de gestão ambiental, colocando em xeque a eficácia do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A situação crítica forçou a cúpula do governo federal a estabelecer um canal de comunicação direto com os governadores para combater o incêndio e minimizar os danos causados pelas queimadas.
A falta de coordenação e planejamento por parte do Conama permitiu que o fogo se alastrasse, causando queimaduras graves no meio ambiente e na economia do país. A necessidade de uma ação rápida e eficaz levou o governo a reavaliar sua estratégia de combate ao incêndio, priorizando a colaboração com os governadores e a adoção de medidas mais eficazes para prevenir e controlar as queimadas. É hora de agir e proteger o futuro do nosso país. A ação é agora.
Incêndio: Um Desafio Nacional
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é um órgão que tem a função de propor políticas sobre o meio ambiente. No entanto, é comum que os representantes de Estados no colegiado não tenham suficiente influência política para afetar as ações de seus respectivos governadores ou negociar em seu nome. Essa é a avaliação de fontes de dois ministérios diferentes.
O Conama é composto por representantes do governo federal, das Forças Armadas, dos municípios e de cada um dos 27 Estados, entre outros. O órgão é presidido por quem chefia o ministério do Meio Ambiente, atualmente Marina Silva. No entanto, a falta de influência política dos representantes estaduais pode ser um obstáculo para a eficácia do Conama em lidar com questões ambientais, como os incêndios que assolam o País.
Incêndio: Queimadas e Fogo no Parque Nacional de Brasília
Os incêndios têm colocado pressão sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve que dar explicações sobre o assunto em seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira, 24. A proporção do problema é tamanha que governadores reclamam de demora na liberação de recursos para combater as queimadas.
Na semana passada, ministros chamaram governadores para uma reunião no Palácio do Planalto para tratar sobre os incêndios. No entanto, houve discordâncias entre o governo federal e os Estados, de acordo com declarações dadas depois do encontro. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), foi o mais enfático nas críticas, afirmando que a gestão federal não estava preparada para a situação.
Incêndio: Combate e Recursos
O governo federal liberou até o momento R$ 514 milhões extras para combate a incêndios no País. Além disso, abriu um canal para receber demandas de governadores e prefeitos sobre o assunto. Ao fim do processo, haverá novo crédito extra para bancar as ações. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que haverá dinheiro para pagar tudo o que for necessário e negou que a reunião com os governadores tenha exposto um racha.
No entanto, as queimadas e o fogo continuam a ser um desafio para o País, e é fundamental que o governo federal e os Estados trabalhem juntos para combater esses incêndios e proteger o meio ambiente. A situação é grave, e é necessário agir rapidamente para evitar que as queimaduras e os incêndios causem mais danos.
Fonte: @ Estadão
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