Ministro prevê equilíbrio fiscal com desoneração da folha de pagamento, visando crescimento sustentável e contribuição social.
BRASÍLIA – O secretário da Economia, Marcelo Haddad, afirmou hoje que, caso o governo tivesse logrado êxito em implementar no Legislativo todas as ações sugeridas no ano anterior, o país teria eliminado o déficit fiscal em 2022, de maneira duradoura.
Em relação ao déficit fiscal, Haddad ressaltou a importância de medidas eficazes para reverter a situação e garantir a estabilidade econômica. O ministro destacou que a aprovação de reformas estruturais é crucial para fortalecer o déficit primário e promover o crescimento sustentável da economia brasileira.
Projeto de lei visa aumentar arrecadação para reduzir déficit
Mais cedo, o governo enviou ao Congresso um projeto de lei que propõe elevar a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP) para arrecadar R$ 21 bilhões no próximo ano. A meta é reduzir o déficit fiscal, que este ano é de zero, com uma margem de 0,25 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos.
Ajuste macroeconômico para equilibrar as contas
Segundo especialistas, um ajuste fiscal mais abrangente poderia trazer benefícios como juros menores, câmbio mais estável e um crescimento projetado mais otimista. O ministro destacou a importância de conversar com diferentes setores da sociedade para alcançar consensos.
Reforma fiscal e controle de despesas
O governo implementou medidas para limitar o crescimento das despesas, visando alcançar o equilíbrio fiscal em médio prazo. Isso contribuiu para a melhora da nota de crédito soberano do Brasil. Haddad ressaltou a necessidade de ajustes para conter o aumento da inflação.
Desafios e perspectivas para o déficit primário
Haddad mencionou que o governo está trabalhando para cumprir a meta de déficit primário, buscando aprovação de medidas para compensar a desoneração da folha de pagamentos. Ele destacou a importância do Congresso para viabilizar essas ações.
Reivindicações de servidores públicos
Servidores da CGU e STN apresentaram demandas ao ministro, incluindo reajuste salarial e reestruturação de carreiras. Eles expressaram preocupação com os cortes orçamentários e o impacto nas despesas obrigatórias, como o Portal da Transparência. A categoria busca diálogo e soluções para manter a eficiência dos serviços públicos.
Fonte: @ Estadão
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