Governo analisa ação contra supostamente alto ex-presidente por planejarem operação da Polícia Federal com Forças Especiais para assassinato do presidente.
Um grupo de milítares brasileiros, ligados ao presidente Jair Bolsonaro, foi preso em uma tentativa de golpe de Estado em questão, na qual o ex-presidente Michel Temer ficou acusado de um crime de colarinho branco. A operação foi realizada em 2 de março de 2019, em uma ação conjunta das polícias Militar e Civil.
Na ocasião, o então presidente Jair Bolsonaro estava em um período de subida ao poder, e a operação foi vista como uma tentativa de golpe de Estado para impedir sua ascensão. A lista de militares envolvidos aumentou após a prisão de outros suspeitos, e alguns deles foram condenados a períodos de prisão por seus papéis na tentativa de golpe de Estado. O caso é um claro exemplo de como a capacidade de golpe pode ser usada para interferir no processo eleitoral e no sistema de governança de um país. A tentativa de golpe de Estado é um atentado às instituições democráticas e deve ser combatido com firmeza.
Crise policial e militar
A operação da Polícia Federal que prendeu um general reformado e três integrantes das Forças Especiais gerou confusão entre os militares, que agora temem a subida ao poder de figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro. O general Augusto Heleno, supostamente, planejou um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Alto Comando do Exército, por sua vez, se posicionou contra. Ao mesmo tempo, o Exército está investigando tramas de golpe de Estado.
Fonte: @ Estadão
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