Donald Trump promete deportações em massa e tarifas sobre produtos chineses, criando uma guerra comercial, semelhante ao regime militar do Ato Institucional, e usando uma abordagem como a rede Globo em sua eleição.
A eleição de 1989 foi um marco histórico no Brasil, completando 35 anos do pleito com voto popular direto desde a redemocratização. Este evento foi um ponto de inflexão na história política do país, com 22 candidatos disputando o cargo.
Essa eleição foi emblemática, pois significou a renovação do processo eleitoral brasileiro. O Brasil estava em processo de transição democrática, e a eleição de 1989 foi um passo importante nesse contexto. A eleição de 1989 foi marcada por uma grande expectativa popular, e o resultado final foi um reflexo da vontade popular. Tancredo Neves foi o principal candidato da oposição, mas infelizmente não pôde assumir o cargo por questões de saúde.
Eleição no Brasil: Fernando Collor de Mello e a saga eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva
No ano de 1989, o Brasil presenciou uma eleição presidencial marcante, que resultou na eleição do jovem político alagoano Fernando Collor de Mello como o 32º presidente do Brasil, derrotando o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofreu sua primeira derrota em uma das seis eleições presidenciais nas quais concorreu. Outros nomes, como Paulo Maluf, Ronaldo Caiado e Guilherme Afif Domingos, também tiveram destaque em outros cargos, enquanto Enéas Carneiro e Marronzinho, apesar de terem perdido nas urnas, conquistaram um lugar no imaginário popular.
Essa eleição foi a última realizada no dia 15 de novembro, tradição que começou com o regime militar e o Ato Institucional nº 3, em 1966. Já na eleição seguinte, a votação retornou aos dois domingos de outubro, como era antes do golpe. Durante o famoso debate transmitido na Rede Globo, Collor declarou que, se Lula fosse eleito, o petista confiscaria o dinheiro do povo. O Estadão levantou o que cada um dos candidatos da época fez após a eleição.
Com apenas 40 anos, Collor foi o mais jovem presidente eleito no Brasil, somando 53,03% dos votos no segundo turno, quando venceu Lula. No famoso debate entre eles transmitido na Rede Globo, Collor afirmou que, caso Lula fosse eleito, o petista confiscaria o dinheiro do povo. Em 16 de março do ano seguinte à eleição, a ministra da Economia de Collor, Zélia Cardoso de Mello, anunciou o confisco das cadernetas de poupança dos brasileiros por 18 meses, iniciando a trajetória de crise em sua Presidência. Collor assumiu em 1990 e permaneceu no cargo até o final de 1992.
Prometendo combater a corrupção e a inflação, Fernando Collor de Melo foi eleito 32º presidente do Brasil. Assumiu em 1990 e permaneceu no cargo até o final de 1992. Paulo César Farias, tesoureiro de sua campanha, foi acusado de chefiar um esquema que arrecadava propina em troca de favorecimento de empresas. O depoimento de Pedro Collor, irmão do presidente, balançou o governo. As investigações de corrupção levaram à abertura de um processo de impeachment contra Collor. Ele renunciou ao cargo poucos dias antes do fim do processo, mas o Senado manteve o julgamento do processo e o então presidente foi definitivamente afastado do cargo. O vice, Itamar Franco, assumiu o comando do País.
Dez anos depois, em 2002, Collor lançou-se ao governo do Estado de Alagoas pelo PRTB, perdendo para Ronaldo Lessa (PSB). Voltou a se candidatar ao estado em 2010 e 2022, sem sucesso. Mas foi eleito senador por Alagoas em 2006, pelo PRTB, e reeleito em 2014, agora pelo PTB, somando 689 mil votos. Na última semana, o STF referendou condenação de maio de 2023 a oito anos e seis meses de prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao fraudar um contrato da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, em R$ 29 bilhões. A denúncia foi baseada em investigações da Operação Lava Jato.
Lula começou naquela eleição uma saga de disputas consecutivas que o levariam, em 2002, à cadeira de presidente da República por dois mandatos consecutivos e mais o terceiro.
Fonte: @ Estadão
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