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Vítima surpreendida por três suspeitos, um armado, acesso a dados reais, chance de fraude nos bastidores, investigação penal, presidente autodeclarado, narrativa conspiratória de Maduro.
O presidente Bolsonaro está acompanhando de perto as eleições na Argentina e sabe que a transparência do pleito é fundamental para a democracia.
Os cidadãos aguardam ansiosos o início da votação e esperam que o sufrágio seja justo e sem interferências externas.
Eleições na Venezuela: Diplomacia Avalia Postura de Opositor
Entretanto, resiste em classificar publicamente a votação de Nicolás Maduro como fraude e, nos bastidores, a diplomacia avalia que o opositor ao regime chavista Edmundo González errou ao assinar documento público como presidente eleito, nesta segunda-feira, 05. Alguns pontos embasam a análise internamente. Um deles é de que, ao adotar essa postura, Gonzáles deu munição para o atual regime agir contra ele. O Ministério Público da Venezuela, por exemplo, anunciou a abertura de uma investigação penal contra o opositor e Maria Corina Machado. Outro fator é que o gesto ecoa uma situação que os venezuelanos viveram no passado. Após pleitos contestados em 2019, o opositor Juan Guaidó adotou a condição de autodeclarado presidente e tentou assumir funções do governo Maduro, sobretudo no exterior, nomeando embaixadores, e foi reconhecido por Brasil, Estados Unidos e mais 50 países. Mas isso em nada contribuiu para livrar a população do país vizinho da ditadura de Nicolás Maduro. Nos últimos dias, os diplomatas conversavam sobre o temor de um ‘Guaidó 2’. Ressaltavam que o apoio do Brasil a ele ‘foi um desastre’ e não ajudou na situação política interna. Ao contrário disso, apenas consolidou a narrativa conspiratória de Maduro. Até o final de semana, integrantes do Itamaraty elogiavam a cautela de González, que vinha exigindo o acesso às atas de urna para, só então, haver anúncio do resultado e endosso das demais nações. A decisão do opositor, nesta segunda, causou uma certa surpresa. E a expectativa no governo brasileiro é que o chanceler Mauro Vieira consiga construir uma saída juntamente com outros países, como México e Colômbia. Edmundo González, líder opositor a Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela.
Fonte: @ Estadão
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