Mais de 2 mil sites ficarão fora do ar devido à falta de regularização no Ministério da Fazenda, um tema que pode ser discutido no Observatório Nacional da Câmara dos Deputados, onde se analisa a presença feminina em candidaturas e votações de pleitos eleitorais.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Observatório Nacional da Mulher na Política da Câmara dos Deputados, houve um aumento de 1% na participação feminina nas eleições de 2024 em relação às eleições municipais de 2020. Esse aumento é um passo importante para a igualdade de gênero na política brasileira.
Além disso, a pesquisa revelou que em 86% dos municípios, a cota de 30% de candidaturas femininas foi cumprida, o que é um indicativo de que as mulheres estão cada vez mais presentes nas votações e disputas eleitorais. A representatividade feminina é fundamental para uma democracia mais justa e igualitária. É importante continuar trabalhando para aumentar a participação feminina nas eleições e garantir que as mulheres tenham uma voz ativa na política brasileira.
Eleições: Análise da Presença Feminina nas Votações
A pesquisa realizada pelo Observatório Nacional sobre as eleições municipais de 2024 revelou que, embora a maioria dos partidos tenha alcançado a meta de 35% de candidaturas femininas, ainda existem desafios para a representatividade feminina nas disputas eleitorais. Em 772 cidades (14%), pelo menos um partido teve menos mulheres candidatas que o mínimo exigido pela legislação.
A pesquisa destaca que três partidos se destacam por terem uma porcentagem próxima de 50% de mulheres candidatas: UP (50,93%), PSTU (48,83%) e PCB (48,57%). Esses partidos não descumpriram a cota em nenhuma cidade. Já os partidos PSDB, PT e PL foram os que mais desrespeitaram a cota em números absolutos, com 93, 83 e 58 municípios, respectivamente.
No entanto, a nota técnica da pesquisa ressalta que essas legendas lançaram muitas candidaturas e, proporcionalmente, o grau de descumprimento é inferior a 5%, considerado baixo. Todos os partidos citados foram procurados, mas nenhum respondeu até a publicação.
Eleições: A Presença Feminina nas Urnas
A presença feminina nas urnas cresceu 1% em comparação com 2020, mas ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar a igualdade de gênero nas disputas eleitorais. Em mais de 700 municípios onde a cota não foi respeitada, o cenário é de grandes diferenças entre homens e mulheres. O PCO, por exemplo, não apresentou nenhuma candidatura nas cidades onde não respeitou os 30%.
A pesquisa também mostrou que mesmo os partidos que têm pelo menos mais de 35% de candidatas mulheres, chegam a no máximo 27% nas cidades onde a cota não foi atingida. Além disso, as candidaturas para vereadoras diminuíram, com 27 mil mulheres a menos concorrendo às Câmaras Municipais em 2024 em comparação a 2020.
Eleições: Federações como Solução para a Representatividade Feminina
O estudo constatou que todas as federações tiveram um grau de descumprimento menor que 2%. A união de partidos em federações parece contribuir para um melhor cumprimento da legislação eleitoral referente à participação feminina. Isso pode ser resultado da combinação de recursos e estratégias para incentivar e viabilizar mais candidaturas de mulheres.
A federação PSDB/Cidadania registrou um índice de não conformidade de 1,62%, o que é inferior aos índices observados quando os partidos atuam separadamente. A federação Psol/Rede também diminuiu a diferença entre mulheres e homens, com uma taxa de 1,43%.
Desde a implementação das cotas femininas em 2009, os partidos políticos no Brasil nunca as cumpriram. Na Câmara dos Deputados, somente 18% das cadeiras são preenchidas por mulheres. No Senado, a situação é ainda mais crítica, com as mulheres ocupando apenas 12% dos assentos.
Fonte: @ Estadão
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