Economista deixa presidência do Banco Central em 31 de dezembro e planeja descansar e estudar durante quarentena, após apoiar candidatos à Prefeitura em segundo turno.
No calor da disputa eleitoral, as eleições de 2024 estão a todo vapor, e intelectuais, ex-ministros e artistas estão se manifestando em apoio aos candidatos à Prefeitura de São Paulo. Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) são os nomes que estão recebendo o apoio dessas personalidades.
A votação está próxima e a disputa pelo cargo de prefeito de São Paulo está cada vez mais acirrada. Nesse cenário, a adesão de intelectuais, ex-ministros e artistas aos candidatos pode ser um fator decisivo no resultado do pleito. A escolha certa pode fazer toda a diferença. Com a proximidade das eleições, a expectativa é que a campanha eleitoral continue a ganhar força e a mobilizar a população. O futuro de São Paulo está em jogo.
Eleições: A disputa pelo cargo de prefeito de São Paulo
A corrida eleitoral para a Prefeitura de São Paulo está em seu auge, com vários candidatos disputando o cargo. No entanto, dois movimentos recentes chamaram a atenção, remetendo à frente ampla formada em 2022 para impedir a reeleição do então presidente Jair Bolsonaro (PL). Esses movimentos colocam em rota de colisão os dois candidatos que são do mesmo espectro político, pertencentes a partidos da esquerda.
Um manifesto assinado por mais de 160 intelectuais e artistas defende o voto útil em favor de Guilherme Boulos (PSOL), convocando ‘todas as pessoas comprometidas com a democracia e o futuro da República’ para impedir que ‘dois candidatos do campo bolsonarista’, nominando o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), cheguem ao segundo turno. O documento admite que alguns dos signatários provavelmente não escolheriam Boulos na primeira etapa da votação, mas assim o farão para ‘evitar o desfecho trágico de um segundo turno entre dois bolsonaristas’.
Já a carta de apoio à deputada federal Tabata Amaral (PSB) apela para que o eleitor não faça ‘supostos cálculos de conveniência’, se referindo à possibilidade de optarem pelo voto útil. O manifesto é assinado por 31 nomes, entre economistas, ex-ministros e intelectuais, e pede que o eleitor vote ‘com a mesma coragem’ da candidata e diz que ‘cada voto nela é um ato de força e amor em direção a uma cidade inclusiva e justa’.
Eleições: A disputa pelo voto útil
A pesquisa Real Time Big Data divulgada recentemente mostra que Boulos, Nunes e Marçal estão empatados tecnicamente na liderança da disputa pelo cargo de prefeito. A quatro dias do primeiro turno, Boulos tem 26% das intenções de voto, enquanto os outros dois têm 25% cada. Tabata aparece na sequência, com 11%. Nos resultados mais recentes dos principais institutos de pesquisa, o cenário de empate se repete, com pouca variação numérica.
Nos possíveis cenários de segundo turno, Boulos perde para Nunes e empata com Marçal. A disputa pelo voto útil é intensa, com os candidatos tentando convencer os eleitores a votar neles para evitar um segundo turno entre dois candidatos do campo bolsonarista. A votação está marcada para o próximo domingo, e os candidatos estão fazendo um esforço final para conquistar os votos dos eleitores.
Fonte: @ Estadão
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