Mudança em universidades federais paulistas, a partir de 2025, visa criar uma pós-graduação menos acadêmica e mais focada na rede internacional de alianças políticas.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) assumirá a chefia da Secretaria de Relações Internacionais e Institucionais do Partido Liberal (PL), que está em plena disputa eleitoral para o ano de 2023. Este cargo será um grande desafio para o jovem político, considerado um dos principais nomes do partido.
Com a ascensão de Eduardo Bolsonaro à chefia da Secretaria de Relações Internacionais e Institucionais do Partido Liberal (PL), o partido revela que está empenhado em fortalecer suas relações internacionais, com vistas a expandir sua influência política. Neste sentido, é de se esperar que Eduardo Bolsonaro consiga trazer resultados positivos para o partido, garantindo a continuidade da agenda de Jair Bolsonaro, seu pai, no governo. A nomeação de Eduardo Bolsonaro para a função pode ser vista como uma forma de fortalecer a base do Partido Liberal (PL), especialmente após as eleições de 2023.
Posse de Eduardo Bolsonaro
A nova fase do partido, Partido Liberal, está prestes a começar com a posse de Eduardo Bolsonaro como novo deputado. O evento está previsto para ocorrer às 14h30 em Brasília. O partido destaca que a nomeação de Eduardo representa uma nova fase de sua missão de ampliar a importância das bandeiras e dos valores da direita para todas as regiões do Brasil e também para o cenário internacional.
Direção global
A sigla também afirma que o deputado trará sua experiência para fortalecer o diálogo e as alianças políticas, dando voz aos princípios e objetivos do Partido Liberal tanto no contexto nacional quanto global. A decisão de Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, é para aproveitar a influência de Eduardo com lideranças da direita ao redor do mundo.
Rede internacional
Nos últimos anos, o deputado tem se dedicado a estreitar laços com uma rede internacional de políticos, com foco na Europa e nos Estados Unidos, onde ele é próximo do Partido Republicano de Donald Trump. O parlamentar acompanhou a eleição americana no QG de Trump em Palm Beach, na Flórida. Em março, ele já havia jantado com Trump e facilitado uma ligação de vídeo entre o agora presidente americano eleito e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, afirmou que compareceria à posse se estivesse com seu passaporte, retido pela Polícia Federal (PF) em fevereiro deste ano, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida do ministro se deu após o início das investigações da PF sobre uma suposta organização criminosa de tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
Posse no Brasil
Em maio, ele retornou ao país para participar de uma audiência na Câmara dos Deputados americana que abordou questões relacionadas ao Brasil, com foco em alegações de censura e violações da liberdade de expressão. O filho do ex-presidente também esteve na Argentina acompanhado de seu pai na posse de Javier Milei, em dezembro do ano passado, e organizou encontros de políticos de direita, como a edição brasileira da Conservative Political Action Conference (CPAC), realizada em Balneário Camboriú (SC) em julho deste ano. O evento reuniu diversas figuras proeminentes da direita nacional e internacional, como Bolsonaro e Milei.
Desafios futuros
Durante o governo de seu pai, Eduardo foi indicado à vaga de embaixador em Washington. Segundo o deputado, elogios feitos a ele por Trump facilitariam o percurso, mas o deputado desistiu da indicação por encontrar resistência ao seu nome no Senado. Em seu lugar foi indicado Nestor Forster, embaixador de carreira que exerceu a função nos EUA até junho de 2023. Eduardo Bolsonaro assume seu novo papel como deputado em um momento de grande importância política no país.
Fonte: @ Estadão
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