Governo precisa mudar postura política em Avenida da caminhada do eleitor apoiado após importante duelo eleitoral.
A eleição municipal de 2020 foi marcada por um duelo entre o prefeito eleito e o candidato derrotado, mas o resultado final mostrou que a ameaça não foi suficiente para alterar o curso da eleição.
Em uma eleição polarizada, a escolha dos eleitores foi clara, e o resultado foi uma vitória sonora do prefeito eleito. A votação foi intensa, com muitos eleitores comparecendo às urnas para exercer seu direito de voto e escolher seu futuro político. No entanto, o candidato derrotado não se deu por vencido e anunciou que iria recorrer à Justiça, alegando irregularidades na votação. A disputa política foi intensa, com ambos os lados se envolvendo em uma campanha de mídia agressiva, mas no final, a eleição estava decidida e o prefeito eleito foi proclamado vencedor. A eleição mostrou que a democracia ainda é viva no Brasil, e a escolha dos eleitores foi respeitada. O resultado da eleição foi um reflexo da vontade do povo, e o candidato vencedor deve trabalhar para atender às expectativas dos eleitores. A eleição foi um momento importante para a política brasileira.
Eleição em São Paulo – A ausência de Lula e Bolsonaro
Em uma eleição que vem se destacando pela ausência de figuras proeminentes, a capital paulista não é exceção. Nesta corrida eleitoral, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem o ex-presidente Jair Bolsonaro puderam se manter à frente da disputa. Lula sempre esteve mais ausente do que nunca em um confronto político desde que ocupou o Palácio do Planalto pela primeira vez, em 2003. Ele desembarcou apenas em Fortaleza (CE), Natal (RN) e Camaçari (BA), e pretendia participar de uma caminhada na Avenida Paulista com Guilherme Boulos (PSOL), candidato apoiado pelo PT, e Marta Suplicy (PT), vice na chapa, mas desmarcou o compromisso. Os médicos o aconselharam a não viajar de avião após ele cair no Palácio da Alvorada, bater a cabeça e precisar levar cinco pontos na nuca, há uma semana.
Por outro lado, Bolsonaro apareceu ao lado de Ricardo Nunes (MDB), prefeito que concorre a novo mandato com apoio do PL, somente na última terça-feira, 22, após quase 70 dias de campanha. Até então, não havia pedido votos para o prefeito nem mesmo no horário eleitoral gratuito porque, de acordo com interlocutores, se sentiu preterido e ficou irritado. ‘A campanha, aqui, não é minha’, destacou o ex-presidente, em São Paulo. Lula apoia Boulos, mas não participou de muitos atos com ele; Bolsonaro está com Nunes e só apareceu no final da campanha.
Um estudo preparado pelo marqueteiro Duda Lima, aquele que no primeiro turno levou um soco do assessor do candidato do PRTB, Pablo Marçal (PRTB), indicava que a capital paulista tinha perfil de centro-esquerda. ‘O pessoal da direita perturbou muito o Bolsonaro no começo, com a entrada do Pablo Marçal. A eleição em São Paulo estava tranquila. Aí veio o Marçal explodindo com tudo, xingando todo mundo, fazendo o diabo. Virou uma loucura’, disse ao Estadão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, numa referência ao influenciador que ficou em terceiro lugar na disputa. ‘Mas São Paulo não precisava tanto do Bolsonaro. Precisava mais do Tarcísio’, completou ele, ao citar o governador Tarcísio de Freitas.
A ausência de Bolsonaro incomodou Tarcísio. O governador chegou a viajar para Brasília, em 4 de setembro, só para pôr panos quentes em desavenças entre o ex-presidente e a campanha de Nunes e pedir que ele ajudasse o prefeito. Argumentou que, se a direita quisesse conquistar o governo paulista e o Planalto, em 2026, precisava fincar estacas na capital agora. Não adiantou. Tarcísio chegou a desembarcar em Brasília, no dia 4 de setembro, só para pedir a Bolsonaro que ajudasse Nunes. Bolsonaro indicou o coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota, como vice na chapa do prefeito, mas admitiu que Nunes não era seu ‘candidato dos sonhos’. Com esse diagnóstico, partiu para a campanha em capitais onde disputa a hegemonia da direita, como Goiânia. Lá, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pré-candidato à Presidência,
A eleição em São Paulo – A desavença entre Bolsonaro e Nunes
A desavença entre Bolsonaro e Nunes está no centro da eleição em São Paulo. O ex-presidente apareceu ao lado do prefeito somente na última terça-feira, 22, após quase 70 dias de campanha, e até então não havia pedido votos para ele nem mesmo no horário eleitoral gratuito. Segundo interlocutores, Bolsonaro se sentiu preterido e ficou irritado. Lula, por sua vez, apoia Boulos, mas não participou de muitos atos com ele.
Um estudo preparado pelo marqueteiro Duda Lima indicava que a capital paulista tinha perfil de centro-esquerda. ‘O pessoal da direita perturbou muito o Bolsonaro no começo, com a entrada do Pablo Marçal. A eleição em São Paulo estava tranquila. Aí veio o Marçal explodindo com tudo, xingando todo mundo, fazendo o diabo. Virou uma loucura’, disse ao Estadão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Bolsonaro indicou o coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota, como vice na chapa do prefeito, mas admitiu que Nunes não era seu ‘candidato dos sonhos’.
A desavença entre Bolsonaro e Nunes foi um dos temascentrais da eleição em São Paulo. A campanha foi marcada por uma série de desavenças e conflitos entre os candidatos e seus partidos. O ex-presidente Bolsonaro apareceu ao lado do prefeito Nunes somente na última terça-feira, 22, após quase 70 dias de campanha, e até então não havia pedido votos para ele nem mesmo no horário eleitoral gratuito. Lula, por sua vez, apoia Boulos, mas não participou de muitos atos com ele.
Um estudo preparado pelo marqueteiro Duda Lima indicava que a capital paulista tinha perfil de centro-esquerda. ‘O pessoal da direita perturbou muito o Bolsonaro no começo, com a entrada do Pablo Marçal. A eleição em São Paulo estava tranquila. Aí veio o Marçal explodindo com tudo, xingando todo mundo, fazendo o diabo. Virou uma loucura’, disse ao Estadão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Bolsonaro indicou o coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota, como vice na chapa do prefeito, mas admitiu que Nunes não era seu ‘candidato dos sonhos’.
Fonte: @ Estadão
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