Desembargador confirma prisão preventiva de suspeitos de extorsão e sequestro em Itaquaquecetuba, revertendo liberdade provisória devido ao risco à ordem pública.
A decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo de restabelecer as prisões de suspeitos gerou grande controvérsia. A prisão é uma medida extrema que deve ser aplicada apenas em casos de extrema necessidade, e muitos questionam se essa foi a decisão certa. A prisão pode ter consequências graves para os indivíduos envolvidos e para a sociedade como um todo.
No entanto, é importante lembrar que a detenção é uma medida necessária em alguns casos para garantir a segurança pública. A reclusão pode ser uma forma de proteger a sociedade de indivíduos que representam um risco para a comunidade. No entanto, é fundamental que a justiça seja aplicada de forma justa e imparcial, e que as prisões sejam realizadas apenas quando estritamente necessário. A liberdade é um direito fundamental e deve ser respeitada sempre que possível. A justiça deve ser aplicada com equidade e transparência.
Prisão Preventiva Restabelecida
O desembargador Luiz Fernando Vaggione, da 2.ª Câmara de Direito Criminal de São Paulo, decidiu restabelecer a prisão preventiva de três homens detidos em flagrante por suspeita de envolvimento em um sequestro-relâmpago em Itaquaquecetuba, na região do Alto Tietê. Mateus Costa da Silva, Laercio Duarte e Wagner Guilherme Monteiro Diogo foram presos no dia 27 de setembro em uma ocorrência de extorsão mediante sequestro. Um casal de idosos foi mantido em cativeiro durante sete horas e só foi liberado após inúmeras transferências bancárias para a quadrilha.
A prisão foi flexibilizada anteriormente devido a uma alegação de agressão policial contra uma quarta suspeita, Angélica Cristielly Silva Galindo, que também foi presa em flagrante. Ela relatou ter sido agredida pelos policiais na Delegacia de Itaquaquecetuba, o que levou o juiz plantonista da Comarca de Mogi das Cruzes a colocar todos em liberdade provisória.
Decisão Questionada
A decisão do juiz considerou que o relato de Angélica era ‘verossímil e fidedigno de ocorrência de tortura e maus tratos’. No entanto, o desembargador Luiz Fernando Vaggione considerou arriscado manter os suspeitos em liberdade e defendeu que o restabelecimento da prisão preventiva é necessário para garantir a ordem pública e a proteção das vítimas. Angélica segue em liberdade provisória.
A prisão preventiva é uma medida de detenção que visa garantir a ordem pública e a segurança das vítimas. Nesse caso, a reclusão dos suspeitos é considerada necessária para evitar que eles cometam novos crimes. A decisão do desembargador destaca a importância da prisão preventiva como uma medida de encarceramento que visa proteger a sociedade.
Repercussão
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, criticou a decisão que mandou soltar os suspeitos. Ele afirmou que as Polícias Civil e Militar fizeram seu trabalho de forma correta e que a decisão de soltar os suspeitos foi um erro. A Corregedoria da Polícia Civil foi notificada e uma medida protetiva foi emitida para impedir que os policiais se aproximem de Angélica, com base na Lei Maria da Penha.
Fonte: @ Estadão
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