Das 231 profissões que empregam 80% dos trabalhadores, 92 enfrentam falta de mão de obra, diz estudo da CNC, em um nível de disputa política no Congresso.
No cenário político brasileiro, o União Brasil tem uma presença significativa no governo, com três ministérios na Esplanada. Essa influência é um reflexo da força política do partido, que tem sido um ator importante nas decisões do governo. No entanto, a candidatura de Elmar Nascimento (BA) à presidência da Câmara enfrentou um obstáculo quando o Palácio do Planalto, sede do poder executivo, agiu nos bastidores para minar as chances do deputado.
Apesar disso, Elmar Nascimento não desistiu e decidiu unir forças com outro candidato, Antônio Brito (PSD), para continuar no jogo. Essa aliança é um exemplo de como a política pode ser uma arte de negociação e estratégia. A administração do partido e a autoridade de seus líderes são fundamentais para tomar decisões que afetam o futuro da nação. No entanto, a União Brasil continua a ser uma força importante no governo, com seus ministérios trabalhando em prol do desenvolvimento do país. A política é um jogo de xadrez, onde cada movimento pode ter consequências imprevisíveis.
Divisão no União Brasil
Uma ala do partido União Brasil está considerando entregar os cargos e se aliar ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro na oposição ao governo, a partir do início do próximo ano. A estratégia do partido para não se render à vontade do Planalto será discutida em uma reunião de sua bancada na Câmara, na tarde desta terça-feira, 10. Embora deputados manifestem repúdio ao que chamam de ‘interferência’ do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio, o divórcio não está na pauta. A natureza do União Brasil não é entregar cargos, mas a irritação do partido liderado por Elmar pode se traduzir em votos contrários ao governo na Câmara, após as eleições municipais.
Ministérios e Governismo
Atualmente, a sigla ocupa os ministérios das Comunicações, do Turismo e da Integração e Desenvolvimento Regional. Após a entrada de ministros do Centrão na equipe, incluindo uma troca no União Brasil, o governo Lula viu subir o nível de ‘governismo’ do partido nas votações de interesse do Executivo. O deputado Elmar Nascimento, líder do União Brasil, é visto no Palácio do Planalto como uma espécie de ‘longa manus’ do presidente da Câmara, Arthur Lira. Embora Lula tenha dito que lavará as mãos na disputa do Congresso, as articulações do Planalto, nos últimos dias, indicam que o presidente não quer ter Elmar no comando da Câmara, assim como não o quis como ministro.
Desconfiança do Planalto
O líder do União Brasil, que na campanha de 2022 associou Lula à ‘maior organização criminosa de que se tem notícia na história republicana’, é considerado pelo núcleo duro do governo como uma espécie de ‘longa manus’ do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). E, apesar de contar com o apoio de um grupo de deputados do próprio PT, não tem a confiança do Planalto. ‘Se o veto ao Elmar é do presidente Lula, defendo a tese de que o partido entregue os ministérios e caminhe no nosso leito normal da política, que é o da oposição ao PT’, disse ao Estadão o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
Posição do Governador de Goiás
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, diz que o União Brasil deve seguir o leito natural da política e caminhar para a oposição ao governo Lula: ‘O que fizeram com Elmar foi muito desrespeitoso.’ Pré-candidato ao Planalto, em 2026, Caiado nega que sua posição esteja relacionada à entrada do deputado Hugo Motta (PB), líder do Republicanos, na corrida pela presidência da Câmara. ‘Não tenho nada pessoal contra Hugo Motta, mas o que fizeram com Elmar foi muito desrespeitoso’, afirmou o governador de Goiás.
Fonte: @ Estadão
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