Montadoras navegam em transição para veículos elétricos, buscando investir com prudência, pois a mudança ocorrerá devagar e campanha eleitoral interfere na decisão, com parlamentares e membros da Mesa da Câmara e da Diretora da presidência.
A campanha eleitoral para a presidência da Câmara e do Senado está em pleno ritmo e os principais candidatos, como Arthur Lira (PP-AL), estão empenhados em consolidar suas posições de poder. É o caso da dissidência no PP que, em busca de maior representatividade, desfruta de um desligamento em relação à atual gestão.
A disputa está cada vez mais acirrada, com os candidatos se aproximando cada vez mais da data de 1º de fevereiro e das eleições que decidirão quem será o próximo líder parlamentar. Pode-se dizer que a dissidência do PP está empenhada em garantir a eleição de seu candidato, como parte de uma estratégia de dissidência e demissão da gestão atual, o que pode impactar na votação que definirá o próximo presidente da Câmara.
Demissão de candidatos dispara crise no Senado
Com a demissão de candidatos na disputa pela presidência da Mesa Diretora, a eleição foi marcada por uma grande crise política no Senado. A Mesa Diretora é composta por secretários e vice-presidentes eleitos pelos parlamentares. Nesta eleição, o PSD retirou as candidaturas da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e do deputado Antonio Brito (PSD-BA). Este movimento abriu espaço para Davi Alcolumbre (União-AP) se tornar o novo presidente do Senado.
Desligamento de candidatos deixa campanha eleitoral sem rumo
A demissão de candidatos deixou a campanha eleitoral sem rumo, com apenas Hugo Motta (Republicanos-PB) se tornando o candidato único na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. No Senado, Davi Alcolumbre segue como nome majoritário, com apoio de mais de 60 senadores, o que é necessário para a eleição. Este cenário enterra os planos de candidatos como Elmar Nascimento (União-BA), Marcos Pereira (Republicanos-SP), Soraya Thronicke (União-MS) e Otto Alencar (PSD-BA), além de Brito e Eliziane.
Demissão de candidatos mina planos de outros parlamentares
A demissão de candidatos mina os planos de outros parlamentares, que agora são considerados ‘natimortos’. Neste cenário, as cadeiras de maior peso na Mesa Diretora devem seguir o critério de proporcionalidade do tamanho das bancadas. O PSD, com 15 senadores, e o PL, com 14, negociam para ter o espaço mais privilegiado, com o União, com 7 senadores, na presidência.
Comissões de Desenvolvimento Regional e Constituição e Justiça disputadas
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a principal via de todos os projetos debatidos na Casa, e a Comissão de Desenvolvimento Regional são disputadas entre os partidos. O PSD deve emplacar Otto Alencar (BA) na CCJ, enquanto o MDB é cotado para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Desligamento de candidatos desencadeia crise política no Senado
O desligamento de candidatos desencadeou uma crise política no Senado, com as bancadas disputando os espaços na Mesa Diretora e em comissões. A crise política afeta diretamente a execução da agenda parlamentar e os projetos de interesse do governo e da oposição.
Fonte: @ Estadão
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