Prêmio de Economia estabelecido pelo banco central sueco em 1969, sem disputa política ou duelo eleitoral, mas com herança maldita de apagão de planejamento.
A crise energética que atingiu São Paulo e deixou milhões de pessoas sem luz se tornou um dos principais temas de discussão no segundo turno da campanha pela Prefeitura. O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, encontrou um novo alvo para criticar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), seu adversário, após a tempestade e o vendaval que afetaram a cidade.
O apagão que há três dias deixou 2,1 milhões de consumidores sem energia elétrica e ainda não foi completamente resolvido em vários pontos da cidade, será um dos principais assuntos debatidos no encontro entre Nunes e Boulos, promovido pela Band TV. A Administração pública da cidade será questionada sobre a capacidade de lidar com crises como essa, e como a Prefeitura pode melhorar a infraestrutura para evitar problemas semelhantes no futuro. A falta de planejamento e investimento em infraestrutura é um dos principais pontos que serão abordados no debate.
A Disputa Política em São Paulo
A Prefeitura de São Paulo está no centro de uma disputa política intensa, com o prefeito Ricardo Nunes e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, trocando acusações sobre o apagão que atingiu a cidade. Boulos afirma que o problema é causado pela ‘herança maldita’ da administração anterior e pelo ‘apagão de planejamento’ da Prefeitura, enquanto Nunes culpa a Enel, uma concessão federal, pela ineficiência.
A Administração Municipal de São Paulo está sendo questionada por sua capacidade de gerenciar a cidade, com Boulos afirmando que ‘São Paulo hoje não tem prefeito’ e que a cidade está abandonada. O deputado tenta colar em Nunes o rótulo de ‘incompetente’, alguém que não consegue cuidar nem mesmo da poda de árvores.
O Papel do Governo Federal
O Governo Federal também está envolvido na disputa, com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendendo a rescisão do contrato com a Enel e acusando a Prefeitura de estar de olho na ‘herança eleitoral’ do influenciador Pablo Marçal. Silveira também chamou a Aneel de ‘bolsonarista’ e observou que a diretoria da agência foi nomeada por Bolsonaro.
A Prefeitura alega que as 386 árvores caídas eram ‘saudáveis’ e só foram ao chão por causa do vendaval, mas o ministro de Minas e Energia interrompeu as férias e tem encontro com representantes da Enel e da Aneel para discutir a sequência de problemas ocorridos com a distribuidora de energia.
A Disputa Eleitoral
A disputa política em São Paulo também está relacionada à disputa eleitoral, com Lula apoiando Boulos e o ex-presidente Jair Bolsonaro indicando o vice na chapa de Nunes. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, aproveitou para lembrar que a diretoria da Aneel foi nomeada por Bolsonaro, ‘chefe de Tarcísio e de Ricardo Nunes’.
A Administração Pública de São Paulo está sendo questionada por sua capacidade de gerenciar a cidade, e a disputa política está exposta com mais força do que nunca. A Prefeitura precisa encontrar uma solução para o apagão e restaurar a confiança da população.
Fonte: @ Estadão
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