Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson recebem prêmio por estudos sobre instituições e prosperidade, destacando a herança maldita da disputa política.
A crise energética que atingiu São Paulo e o vendaval que a acompanhou se tornaram um dos principais temas de discussão no segundo turno da campanha pela Prefeitura. Antes, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, estava procurando por um assunto que pudesse ser usado para criticar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), seu adversário, mas a situação atual parece ter fornecido a oportunidade perfeita.
O apagão que há três dias deixou 2,1 milhões de consumidores sem luz e ainda não foi completamente resolvido em vários pontos da cidade, é um exemplo claro da Administração pública ineficiente. A falta de planejamento e a incapacidade de lidar com situações de emergência são questões que precisam ser discutidas no debate desta segunda-feira, 14, entre Nunes e Boulos, promovido pela Band TV. A Prefeitura precisa ser capaz de lidar com essas situações e garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos. É hora de mudar a forma como a cidade é gerida.
A Disputa Política em São Paulo
A Prefeitura de São Paulo está no centro de uma disputa política intensa, com o prefeito Ricardo Nunes e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, trocando acusações sobre o apagão que atingiu a cidade. Boulos afirma que o problema é causado pela ‘herança maldita’ da administração anterior e pelo ‘apagão de planejamento’ da Prefeitura, enquanto Nunes culpa a Enel, uma concessão federal, pela ineficiência.
A Administração Municipal de São Paulo está sendo questionada sobre sua capacidade de gerenciar a cidade, com Boulos afirmando que ‘São Paulo hoje não tem prefeito’ e que a cidade está abandonada. O deputado tenta colar em Nunes o rótulo de ‘incompetente’, alguém que não consegue cuidar nem mesmo da poda de árvores.
O Papel da Enel e da Aneel
A Enel, empresa italiana que detém a concessão da distribuição de energia elétrica em São Paulo, é acusada pela Prefeitura de se comportar como ‘inimiga do povo de São Paulo’. O prefeito defende a rescisão do contrato com a empresa, que vai até 2028, e joga a culpa do apagão não só na companhia, mas também no governo Lula.
A Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, é acusada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de ter falhado na fiscalização da Enel. Silveira chamou a Aneel de ‘bolsonarista’ em postagem na qual rebateu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
O Dueto Político
A disputa política em São Paulo expõe com mais força o duelo político entre Lula, que apoia Boulos, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que indicou o vice na chapa de Nunes. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, aproveitou para lembrar que a diretoria da Aneel foi nomeada por Bolsonaro, ‘chefe de Tarcísio e de Ricardo Nunes’.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já havia cobrado que Silveira e a Aneel tomassem ‘providências imediatas’ para romper o contrato da Enel por deixar os consumidores ‘na mão’. Como resposta, Silveira disse não ter faltado cobrança à Aneel para punir a distribuidora.
A Prefeitura e a Administração Municipal
A Prefeitura de São Paulo está sendo questionada sobre sua capacidade de gerenciar a cidade, com Boulos afirmando que a cidade está abandonada. A Administração Municipal é acusada de não ter um plano de ação para lidar com os problemas da cidade, incluindo o apagão.
O prefeito Ricardo Nunes é acusado de ser um ‘aprendiz de malfeitos’ e de estar de olho na ‘herança eleitoral’ do influenciador Pablo Marçal. A Prefeitura alega que as 386 árvores caídas eram ‘saudáveis’ e só foram ao chão por causa do vendaval.
O Futuro da Cidade
A disputa política em São Paulo está colocando em questão o futuro da cidade. A Prefeitura e a Administração Municipal precisam encontrar soluções para os problemas da cidade, incluindo o apagão. A população de São Paulo está esperando por ações concretas para melhorar a qualidade de vida na cidade.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo