Versão preliminar do documento traz diretrizes para uso saudável de dispositivos; MEC prepara projeto de lei contra a Máfia das Creches, com apoio da Polícia Militar e Departamento de Polícia Judiciária.
O debate realizado na noite de segunda-feira, 23, foi marcado por um momento de grande tensão, quando o candidato Pablo Marçal (PRTB) foi expulso após uma fala contundente contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB). A discussão começou quando Pablo Marçal questionou a gestão do prefeito, o que gerou uma reação imediata de Ricardo Nunes.
A situação se agravou quando Pablo Marçal insistiu em dizer que o prefeito seria preso, o que levou o mediador Carlos Tramontina a intervir e cortar o microfone do candidato. Após um confronto verbal, Pablo Marçal foi expulso do debate, deixando o encontro sem a presença de um dos principais candidatos. A expulsão gerou um grande burburinho entre os presentes. O debate continuou sem a presença de Pablo Marçal.
Debate: Confronto e Agressão no Estúdio
Durante um debate eleitoral em São Paulo, um incidente grave ocorreu, resultando em uma confusão não captada totalmente pela transmissão, mas registrada por imagens de outras pessoas presentes no estúdio. Um assessor do prefeito, o marqueteiro Duda Lima, foi agredido com um soco no rosto e saiu sangrando. O Debate foi encerrado abruptamente.
O agressor, identificado como Nahuel Gomez Medina, assessor de Marçal e dono de uma produtora que produz vídeos para o ex-coach, alegou que houve provocação por parte de Lima primeiro. Tanto o agressor quanto o marqueteiro foram encaminhados à delegacia, segundo informações da Polícia Militar. Posteriormente, Duda Lima foi levado ao hospital Albert Einstein para receber atendimento médico.
Discussão e Encontro com a Justiça
Esta é a segunda agressão em debates nesta campanha eleitoral em São Paulo. Datena havia dado uma cadeirada em Marçal no debate da TV Cultura no dia 15 de setembro. O delegado Emygdio Machado Neto, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), explicou que não será possível autuar Medina em flagrante devido à falta do laudo para constatar a lesão como grave. Em vez disso, será confeccionado um Termo Circunstanciado e aberto um inquérito. A polícia terá de aguardar o laudo para indiciar o acusado por lesão corporal grave.
O advogado da campanha de Marçal, Tassio Renam, defendeu que Medina agiu em legítima defesa, pois Duda Lima teria tentado tomar seu celular momentos antes. Já Daniel Bialski, advogado que acompanhou o marqueteiro até a delegacia, discordou da versão da defesa de Medina, afirmando que o episódio do desentendimento sobre o celular não teria sido simultâneo ao soco, mas ocorrido alguns minutos antes.
Flow de Agressão e Consequências
Marçal cumpriu a exigência de não chamar os adversários por apelidos, mas em sua última fala, se referiu ao prefeito como ‘Bananinha’ e disse que ele seria preso pela Polícia Federal ‘por causa de problema de creche’. A fala é uma referência à Máfia das Creches, que investiga desvios de recursos públicos pagos pela Prefeitura a entidades que gerenciam as unidades infantis. A Polícia Federal indiciou mais de 100 pessoas e pediu um inquérito específico para apurar a participação de Nunes no caso. Ele não foi indiciado até o momento.
Marçal foi interrompido por Tramontina, que pediu que ele não entornasse o caldo. Marçal insistiu no discurso, foi advertido três vezes e em seguida expulso por Tramontina. Fora das câmeras, Nunes perguntou se iria ‘ficar por isso mesmo’.
Fonte: @ Estadão
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