Papéis de empresas do grupo empresarial são negociados no mercado secundário pela plataforma Trademate, incluindo títulos de eventos e despesas pagas.
BRASÍLIA – O grupo empresarial criado pelo ex-governador de São Paulo, João Doria (sem partido), bancou a _viagem_ e a estadia do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para Londres, onde o senador vai participar de um seminário internacional nesta terça-feira, 29.
A _passagem_ e a _hospedagem_ foram custeadas exclusivamente pelo grupo empresarial de Doria, que também foi responsável pelo custeio das _despesas_ relacionadas à visita do senador. Essa ação destaca a importância da _viagem_ para o fortalecimento de relações internacionais e para a troca de ideias com líderes mundiais, como no caso do seminário em Londres, que promete trazer perspectivas inovadoras para a política e a economia.
Desvendando a Realidade por Trás da Viagem Oficial
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), embarcou rumo à Inglaterra no dia 27, mas não utilizou aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para realizar a viagem. De acordo com a assessoria do presidente, nenhum recurso público foi utilizado para custear a passagem. Neste contexto, questiona-se sobre a efetividade da utilização de recursos públicos para custear viagens oficiais.
A Viagem de Pacheco: Um Exemplo de Uso de Recursos Públicos?
Pacheco participará do Lide Brazil Conference, evento que reúne autoridades, empresários e investidores brasileiros e britânicos. O evento é organizado pelo Grupo Lide, liderado por João Doria Neto, também conhecido como ‘Jhonny’, filho do ex-governador. Paralelamente, o Grupo Folha de S.Paulo e o portal Universo Online são responsáveis pela organização do encontro em Londres.
A Viagem Oficial: Um Desafio para o Erário Público
Em eventos internacionais, como o Lide Brazil Conference, os organizadores oferecem transportes e hospedagens aos expositores convidados. No entanto, nem todos os participantes têm suas despesas custeadas pelos organizadores. Nesse sentido, é importante questionar se a utilização de recursos públicos para custear viagens oficiais é eficiente e transparente.
O Caso do Presidente do Banco Central: Uma Viagem Oficial com Custo Pago
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, também participará do evento, mas com custos pagos com dinheiro público. Os valores cobrirão as despesas com passagens e hospedagem, os quais ainda não foram divulgados. O BC afirma que a viagem de Campos Neto tem caráter oficial e não se limitará à participação no evento do Lide. Além disso, o presidente participará de uma reunião com investidores organizada pelo banco alemão Deutsche Bank.
A Viagem de Autoridades ao 12º Fórum Jurídico de Lisboa
Uma série de reportagens do ‘Estadão’ revelou os custos de eventos internacionais ao erário público. No mês de junho, as viagens de autoridades ao 12º Fórum Jurídico de Lisboa, conhecido como o ‘Gilmarpalooza’, custaram R$ 1,34 milhão em diárias e passagens aos cofres públicos. O encontro, organizado pelo instituto de ensino superior do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, reuniu 160 autoridades dos três Poderes e ao menos 20 assessores. A maioria deles teve seus custos da viagem bancados por recursos públicos. Além disso, 12 empresas com processos no STF também participaram do encontro.
Fonte: @ Estadão
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