Projeto no Rio com 2,5 mil apartamentos, R$ 1,1 bi em vendas, envolvendo Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Ambiental e Polícia Civil, com foco em Segurança Pública.
A promoção de novos capitães pela Polícia Militar do estado de São Paulo gerou um impacto significativo na corporação, provocando preocupações sobre a sua capacidade de lidar com a segurança pública. A escolha desses novos oficiais, que não fazem parte da rotina diária, levantou questões sobre a distribuição de responsabilidades e a estrutura interna da Polícia.
A Força Políciaria do estado tem sido objeto de debate, com muitos questionando a eficácia da sua estrutura de comando e a capacidade dos seus oficiais de lidar com a crescente criminalidade. A promoção desses novos capitães, que fazem parte da tropa administrativa da Polícia, é vista como um exemplo da necessidade de reforma interna na corporação. A Polícia Militar de São Paulo tem enfrentado pressões para modernizar e melhorar a sua eficácia em combater a criminalidade, e a promoção desses novos oficiais pode ser um passo em direção a essa mudança.
Polícia: Crise e Desmotivação
Dos 16 novos promovidos por merecimento na semana passada, apenas três integrantes da Força Policial trabalham no policiamento territorial, responsável pelo patrulhamento ostensivo e prevenção de crimes. Os outros 13 membros estão em áreas como o Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, Diretoria de Cultura, Comunicação Social e Escola de Educação Física do Tropa Policial. Em reserva, interlocutores da polícia demonstraram insatisfação com a decisão.
A Secretaria de Segurança Pública afirmou que usou critérios técnicos nas escolhas, porém a opinião pública está dividida. O Ouvidor das Polícias de São Paulo, Cláudio Aparecido, disse que a decisão da PM agrava a crise enfrentada pela corporação, criticada por episódios de abuso da força policial no último mês. ‘É mais uma razão para gerar desconforto e constrangimento dentro da PM. Contribui com o descontrole da tropa e deixa a crise mais aguda. A decisão baseou-se em uma lógica de desprestígio do trabalho operacional’, disse Aparecido à Coluna do Estadão.
A decisão da PM foi criticada também pelo ex-secretário nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva Filho, coronel da reserva da PM. ‘É uma sinalização claríssima de que o patrulhamento, função arriscada e que envolve o principal contingente da PM para prevenção de crimes, não tem incentivo do governo. A tropa fica desmotivada e sabe que não vai ser promovida, ao contrário dos policiais em postos burocráticos ou unidades especiais. Quanto mais longe da linha de frente, mais chance de promoção’, disse Silva Filho.
O cargo de capitão na PM é estratégico para o bom funcionamento do policiamento nas ruas, pois é o nível de gerência mais próximo do policial, que fica na linha de frente e atua no dia a dia. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que desde o início da atual gestão, diversas promoções por mérito e movimentações de rotina, em todos os níveis das carreiras, foram efetivadas junto às polícias Civil, Militar e Técnico-Científica do Estado.
Tropa Policial e Promovidos
Dos 16 novos promovidos por merecimento, apenas 3 trabalham no policiamento territorial. Os outros 13 estão em áreas como o Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, Diretoria de Cultura, Comunicação Social e Escola de Educação Física.
Polícia Militar e Crise
A crise enfrentada pela Polícia Militar é agudizada pela decisão de promover apenas 3 integrantes da Força Policial. A insatisfação com a decisão é manifestada por interlocutores da polícia.
Segurança Pública e Promoções
A Secretaria de Segurança Pública afirmou que usou critérios técnicos nas escolhas. A promoção de membros da Polícia Militar para cargos de responsabilidade é um tema sensível e controverso.
Fonte: @ Estadão
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