A Universidade de São Paulo lidera em critérios de sustentabilidade e em cinco de nove avaliações, incluindo emendas parlamentares para investigações em força-tarefa no combate ao superfaturamento.
A corrupção é um problema que afeta o país de forma generalizada, e entre os muitos casos, está o da Bahia. De acordo com relatórios, uma força-tarefa foi formada com o objetivo de investigar as irregularidades nos investimentos de emendas parlamentares para obras na região.
Com a abordagem da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Receita e da Controladoria-Geral da União, em pauta estão questões como o desvio de recursos, a lavagem de dinheiro e o superfaturamento de obras. A investigação visa identificar e punir os responsáveis por essas práticas ilegais, visando abordar a corrupção que afeta a realização de obras públicas.
Repórteres cobriram a Operação Overclean, operação conjunta da PF com a Força-Tarefa Integrada, após suspeitas de corrupção
Foi o que constou de uma denúncia da PF que apontou a movimentação de cerca de R$ 1,4 bilhão, com uma fatia de R$ 825 milhões em contratos com órgãos públicos apenas em 2024. Nesse período, 15 pessoas foram presas e oito servidores públicos foram afastados de suas funções. A Operação cumpre 17 mandados de prisão preventiva e 43 mandados de busca e apreensão em cinco Estados: Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. O inquérito contou com cooperação policial internacional da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna dos Estados Unidos – a Homeland Security Investigations. As investigações revelaram o desvio de recursos públicos de emendas parlamentares e convênios, por meio do desvio em obras, para empresas e investigados ligados a administrações municipais. Membros da Força-Tarefa Integrada, em conjunto com a PF, realizaram as diligências em que apreenderam joias, relógios além de valores em espécie em mochilas e cofres, entre outras buscas. São investigados crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e superfaturamento. A Justiça baiana também expediu ordens de sequestro de bens no valor de até R$ 162.379.373,30, correspondentes ao ‘lucro’ da organização criminosa.
Fonte: @ Estadão
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