Demanda é forte em linhas incentivadas com juros menores, especialmente em temas como guerra, Congresso, poder e STF.
O Congresso é um exemplo claro de como o poder pode atrair e dividir as pessoas. Em um país democrático, o Congresso é o principal órgão legislativo, responsável por criar e aprovar leis que afetam a vida de todos os cidadãos. No entanto, a busca pelo poder e a influência dentro do Congresso podem levar a conflitos e divisões entre os políticos e os partidos.
A política é um jogo de poder e o Congresso é o palco onde isso se desenrola. O Parlamento, como é conhecido em alguns países, é o local onde os representantes do povo se reunem para discutir e votar leis. No entanto, a busca pelo poder e a influência pode levar a alianças e rivalidades entre os partidos, tornando o processo legislativo um desafio constante. A transparência e a responsabilidade são fundamentais para garantir que o Congresso atue em benefício do povo e não apenas dos interesses de alguns.
O Congresso e a Guerra contra o Supremo
A direita saiu fortalecida das eleições municipais e já era uma força dominante no Congresso. No entanto, enquanto o pastor Silas Malafaia ataca Jair Bolsonaro e Ciro Nogueira (PP), o deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, integrante do Centrão, apresentou uma ação de impugnação do pacote anti-STF aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Essa ação é um claro sinal de que o Centrão não é um bloco monolítico e que há dissidências dentro do Congresso.
O bolsonarismo está dividido e caminha para 2026 com uma grande incerteza. Enquanto isso, o Centrão, que foi o grande vencedor das eleições, enfrenta dissidências internas na guerra contra o Supremo. A direita, fortalecida, começa a delimitar terreno e fronteiras entre extremo, direita e centro-direita.
A CCJ da Câmara aprovou uma série de medidas que limitam o poder do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação do Solidariedade é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dá ao Congresso a última palavra em decisões constitucionais. Na prática, isso significaria que o Supremo deixaria de ser o poder supremo, e o Congresso assumiria esse papel. A PEC é considerada uma excrescência e a ação contra ela é movida com base na cláusula pétrea da Constituição que garante a independência entre os poderes.
A Guerra contra o Supremo
Três dias após a eleição, a CCJ, presidida pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC), aprovou quatro projetos que atacam o STF: duas PECs que dão poderes ao Congresso para derrubar decisões da Corte e limitar decisões monocráticas, e dois projetos de lei que ampliam o rol de crimes de responsabilidade dos ministros e permitem recurso ao plenário se o presidente do Senado recusar pedido de impeachment deles.
A gênese do pacote começou a ser desenhada quando o Supremo se tornou o bunker de resistência a um golpe de Estado. Os bolsonaristas usaram a internet para jogar a opinião pública contra a Corte, e o pacote ganhou cores fortes quando o Supremo interveio nas emendas parlamentares. Em resumo, os bolsonaristas abriram a guerra, os conservadores em geral aderiram, e o Congresso se uniu quando o confronto chegou às emendas – ou ao bolso.
O pacote extrapolou ao transferir poderes do Supremo ao Congresso, e o Solidariedade deu um basta, demonstrando que o Centrão tem limites. O presidente da Câmara, Arthur Lira, também tem limites. Ele mandou os quatro projetos para a CCJ, mas não garantirá a tramitação, principalmente da PEC que põe o Congresso acima do Supremo. Assim, a guerra começou, avançou e está no estágio de medir forças e negociar.
A direita é forte nas urnas e no Congresso, mas nem toda ela é extremista nem passa ilesa por investigações e processos. O Supremo tem arsenal e sabe usá-lo. O Parlamento, a Assembleia e o Legislativo estão em jogo, e a independência entre os poderes é a chave para a democracia. A guerra contra o Supremo é uma ameaça à estabilidade do país, e é importante que os cidadãos estejam atentos e participem do debate.
Fonte: @ Estadão
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