Em idosos, deficiência visual leve pode afetar o cérebro; ativação sensorial reduz danos.
Idosos com mais de 65 anos que sofrem de deficiência visual têm um risco quase 50% maior de desenvolver demência. A ligação entre a perda de visão e a demência tem sido objeto de estudo por pesquisadores em todo o mundo, destacando a importância de cuidados oftalmológicos para a saúde mental.
Além disso, a perda auditiva também pode estar relacionada ao aumento do risco de demência em idosos. Manter a saúde sensorial é crucial para prevenir complicações futuras, como a demência. Cuidar tanto da saúde visual quanto da auditiva pode contribuir significativamente para a qualidade de vida na terceira idade.
Estudo aponta relação entre deficiência visual e risco de demência
Quando esses problemas de visão são corrigidos, o risco cai drasticamente, de acordo com um relatório recente. A deficiência visual foi adicionada à lista de fatores de risco modificáveis para a demência. Além da perda de visão, a perda auditiva também está associada à demência. Problemas de visão e audição estão ligados a um maior risco de demência, pois a perda sensorial pode levar a uma maior atrofia cerebral. A ativação de determinadas áreas do cérebro é essencial para evitar taxas mais rápidas de atrofia. A solidão pode alterar fisicamente o cérebro e é um fator de risco conhecido para a demência.
Impacto da perda sensorial na demência
A perda de visão e audição pode acelerar os sintomas da demência, tornando mais difícil para o cérebro lidar com estímulos visuais e auditivos distorcidos. Tratar a perda sensorial pode trazer benefícios cognitivos, de acordo com pesquisas recentes. É importante tratar as perdas de visão e audição relacionadas à idade para prevenir o desenvolvimento da demência.
Fonte: @ Estadão
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