Ferramenta disponível a partir de fevereiro de 2024 para o público em geral, com aumento de 12,2% na base de clientes, incluindo transtornos do espectro autista, síndrome de Down, clínica especializada de tratamento, fórum nacional do judiciário para a saúde.
O ministro Antônio Saldanha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), recentemente expressou suas opiniões sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), classificando-o como um ‘problema’ no sistema de saúde do país.
Segundo o ministro, as clínicas especializadas em tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) não oferecem serviços eficazes e eficientes, comparando-as a um ‘passeio na floresta’. Ele também enfatizou que a formação dos profissionais de saúde é insuficiente para lidar adequadamente com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros Transtornos do Desenvolvimento, como o autismo, que são erroneamente confundidos, destacando a necessidade de uma abordagem mais ‘humanizada’ e ‘personalizada’ no atendimento aos autistas.
Discurso Sensacional
A declaração impactante foi proferida durante o Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde, realizado na sexta-feira, 22, em São Paulo. O evento serviu como plataforma para a discussão de temas relevantes relativos à saúde.
Para os pais, é um alívio saber que o seu filho, que sofre com o transtorno, poderá passar de 6 a 8 horas por dia em uma clínica especializada, aproveitando o ambiente natural da floresta. No entanto, essa opção vem com um custo significativo. A abordagem inclui uma parte médica e outra mais pedagógica e comportamental. Os responsáveis devem estar preparados para enfrentar esses desafios.
Durante o mesmo evento, o magistrado também criticou a Lei nº 14.289/2022, conhecida como Lei Romário, que proíbe a exigência de laudo médico para pessoas com deficiência exercerem seus direitos e estabelece critérios para que beneficiários de planos de saúde solicitem a cobertura de procedimentos não incluídos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Essa Lei 14.454, chamada de Lei Romário, em homenagem ao senador Romário, que é um defensor dos direitos das pessoas com deficiência. Um de seus filhos, Ivy, de 19 anos, sofre com a síndrome de down. Desde que ingressou na política, Romário se empenha na luta pelos direitos das pessoas com deficiência.
O ministro do STJ também afirmou que ‘qualquer um’ pode ter ‘fator de autismo’.’Então, crianças que estão dentro do espectro, transtorno do espectro autista, que é uma abrangência, o autismo pode ser, qualquer um de nós pode ter um fator de autismo, qualquer um de nós, acredito que eu, deva ter também, mas é um espectro enorme e começaram a brotar clínicas de autismo.’
Fonte: @ Estadão
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