Marcelo Noronha revela como a Itaú investe em inovações, como desenvolvimento de algoritmos de machine learning para melhorar o serviço de crédito para as pequenas empresas da área de crédito, especialmente na Avenida Faria Lima, onde a instituição conta com um colete acolchoado para proteger as pratas da casa.
A partir da década de 2020, o conceito de moderno ganhou um novo significado na sociedade brasileira. Com a pandemia, o cenário econômico e social mudou drasticamente, e as empresas precisaram se adaptar para sobreviver.
Em meio a essa transformação, Marcelo Noronha, presidente do Bradesco, se destacou por sua capacidade de inovação. Em entrevista exclusiva à Coluna do Estadão/Broadcast no Bradesco, Noronha mostrou que o banco não estava apenas ao lado da sociedade, mas também estava trabalhando em prol da tecnologia para oferecer serviços cada vez mais eficientes e personalizados aos clientes. Com um olhar atento para o futuro, Noronha reafirmou a visão do Bradesco como uma instituição comprometida com o moderno e com a inovação, sem perder a sua essência.
Transformação Moderna no Banco
O uso de um colete acolchoado bordô, calça clara e sapatênis em um ambientes profissional como o da Faria Lima é um sinal claro de que o Bradesco está embarcando em uma jornada de mudança e ajuste para se manter relevante no mercado moderno. Esta mudança foi simbolicamente introduzida pela contratação de executivos de alta qualificação vindos da área de tecnologia, com o objetivo de combinar a tradição e a experincia do banco com as novidades trazidas por esses profissionais adeptos da tecnologia.
Com uma equipe de mais de 84 mil colaboradores, é fundamental que o Bradesco mantenha sua promessa de carreira, incentivando a ascensão de profissionais com histórico no banco, mas também abrindo espaço para os novos talentos trazidos do mercado. Isso não apenas ajuda a manter a empresa dinâmica, mas também serve como um mecanismo de oxigenação para uma indústria que enfrenta concorrência não apenas de outros bancos, mas também das empresas tecnológicas cada vez mais presentes no mercado de serviços financeiros.
Noronha compartilha suas experiências com a equipe do banco por meio de suas selfies e postagens em sua página oficial do LinkedIn, criando uma conexão direta com os funcionários e clientes do Bradesco, e demonstrando a adaptação do banco às necessidades e dinâmicas do mundo moderno.
Além das mudanças visíveis na imagem do banco, há transformações profundas em andamento. A área de crédito foi reformulada, e houve um investimento significativo em tecnologia, com a contratação de profissionais de alta competência que ganham salários cinco vezes superiores à média do setor bancário tradicional. E, em uma medida que demonstra a capacidade de adaptação, a rede física de atendimento ao cliente foi reduzida em quase 1.000 endereços, refletindo a tendência de mais serviços online e menos pontos de atendimento físicos.
Essas mudanças são o resultado de um plano estratégico implementado por Noronha desde o início de sua gestão, em fevereiro, e que culminará em seu primeiro ano à frente do banco em novembro. Em poucos meses, o Bradesco já conseguiu criar um segmento de pequenas empresas com um faturamento de R$ 3 milhões a R$ 50 milhões por ano, e estabeleceu 122 agências em todo o Brasil, com um plano de entrega de mais 28 agências até o final do ano.
A organização interna também foi revista, com a redução de camadas, aumento da produtividade e a criação de uma unidade de crédito que utilizou machine learning para melhorar a modelagem de crédito. Além disso, o banco investiu em plataformas de atendimento ao cliente, em equipe de renda fixa do banco de investimento, e em cultura empresarial, buscando uma gestão mais contemporânea e focada nos incentivos baseados nos resultados.
Essa abordagem moderna é essencial para o sucesso do Bradesco em um mercado competitivo, onde a tradição e a inovação devem coexistir para garantir o crescimento e a sustentabilidade no longo prazo.
Fonte: @ Estadão
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