Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados de execução da vereadora, são julgados pelo Júri Popular e podem enfrentar pena de duplo homicídio qualificado em acordo de colaboração premiada.
No âmbito do caso Marielle Franco, o julgamento de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foi marcado para a quarta-feira, dia 30, no 4º Tribunal do Júri do Rio. Este caso, que envolve a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, foi amplamente discutido e recebeu atenção da mídia e da sociedade.
É preciso lembrar que, durante o processo, nenhum dos envolvidos foi identificado como um agente público, o que destaca a natureza do crime e a responsabilidade individual dos envolvidos. Roni Lessa, por exemplo, foi condenado a 154 anos e 4 meses, enquanto Élcio Queiroz foi condenado a 27 anos e 7 meses de prisão. Este julgamento, assim como outros casos de violência, destaca a necessidade de uma abordagem séria e eficaz para prevenir e combater crimes violentos, incluindo os cometidos por ex-policiais.
Julgamento do Caso Marielle Franco: O Que Esperar a partir de Agora
Em um julgamento marcado por expectativas, o Caso Marielle Franco entra em uma nova etapa, com a definição do destino dos réus Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. A pena máxima para os executores de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes pode chegar a 84 anos de prisão, conforme solicitado pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/FTMA) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A pena envolve ação de duplo homicídio triplamente qualificado, um homicídio tentado, e pela receptação do veículo Cobalt utilizado no dia do crime, no dia 14 de março de 2018.
A sessão do júri popular será realizada por videoconferência, com Ronnie Lessa participando diretamente da Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, e Élcio de Queiroz do Centro de Inclusão e Reabilitação, em Brasília. Algumas testemunhas também poderão participar remotamente da sessão do júri, garantindo a presença necessária para o caso.
O Caso Marielle Franco ganhou destaque devido ao envolvimento de Ronnie Lessa, ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, e Élcio de Queiroz, ex-policial militar. A dupla foi presa na Operação Lume, deflagrada pelo MPRJ e pela Polícia Civil, em março de 2019. A investigação revelou o envolvimento dos réus no duplo homicídio triplamente qualificado, além de homicídio tentado e receptação do veículo.
O processo do Caso Marielle Franco aborda a participação de Ronnie Lessa como principal suspeito de executar o crime, enquanto Élcio de Queiroz admitiu ter dirigido o carro para que Ronnie Lessa fizesse os disparos. A defesa de Élcio de Queiroz desistiu de ouvir as testemunhas que havia requerido anteriormente, o que pode afetar a opinião do júri.
O Caso Marielle Franco é marcado por tensão e emoção, com a vítima, a ex-vereadora Marielle Franco, tendo sido assassinada a tiros no bairro do Estácio, no centro do Rio. O Caso Marielle Franco ganhou destaque pela violenta resposta do Caso, que incluiu duplo homicídio triplamente qualificado, além de homicídio tentado e receptação do veículo.
A sessão do júri popular será decidida encontrando os réus culpados ou inocentes do Caso Marielle Franco. A decisão do Caso Marielle Franco poderá afetar a pena dos réus. A pena para os réus Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz pode chegar a 84 anos de prisão.
As testemunhas que serão ouvidas incluem Fernanda Chaves, assessora parlamentar sobrevivente do ataque. Fernanda Chaves foi no carro ao lado de Marielle Franco quando voltavam para o bairro da Tijuca, zona norte do Rio. A sessão do júri popular envolve a definição do destino dos réus Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz.
Fonte: @ Estadão
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