Comparar veículos elétricos e a combustão é tema de debate na Prefeitura, diz Ricardo Nunes, candidato que destaca problemas na gestão pública.
No último debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pela Record no sábado, 28, foram registrados 11 pedidos de direito de resposta, todos indeferidos. A falta de respeito às regras foi evidente. O candidato do PRTB, Pablo Marçal, foi o único a receber uma advertência e, como consequência, perdeu 30 segundos nas considerações finais.
Os postulantes à Prefeitura de São Paulo tiveram a oportunidade de se apresentar e defender suas propostas, mas alguns não conseguiram manter a calma e respeitar as regras do debate. A pressão foi grande. A atuação de Pablo Marçal foi marcada pela controvérsia, e sua advertência foi um reflexo disso. Os concorrentes, por outro lado, aproveitaram a oportunidade para se destacar e conquistar a atenção do público. Os candidatos agora aguardam o resultado das eleições, esperando que suas propostas e atuações tenham sido suficientes para convencer os eleitores.
Debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo: um encontro tenso
O primeiro debate entre os seis candidatos à Prefeitura de São Paulo foi marcado por um clima tenso e discussões acaloradas. Embora não tenha havido um protagonismo isolado entre os postulantes, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foram os principais alvos durante os embates. A organização do evento adotou medidas de segurança, como o uso de copos de plásticos, cadeiras fixas no chão e câmeras para monitorar as equipes que acompanhavam os candidatos.
Durante o debate, Boulos questionou Nunes sobre sua ausência durante os apagões da Enel, que afetaram milhares de paulistanos em novembro de 2023 e novamente em 2024. Em vez de responder, Nunes buscou reverter o assunto, citando um parecer de Boulos para o arquivamento da denúncia de suposta ‘rachadinha’ contra o deputado federal André Janones (Avante-MG) no Conselho de Ética da Câmara.
Discussões acaloradas entre os candidatos
Boulos, como relator da representação do PL contra Janones, pediu o arquivamento do caso que investiga a prática de ‘rachadinha’, alegando que os fatos ocorreram antes do início do mandato. Nunes criticou a atitude de Boulos, afirmando que ele não tem experiência na gestão pública e que sua única grande ação foi liberar Janones das ‘rachadinhas’. Além disso, Nunes trouxe para a discussão a participação de Boulos em invasões do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) no passado.
Marçal, outro candidato, se referiu a Boulos como ‘Boules’, em referência ao uso da linguagem neutra, e recebeu advertência e penalidade de tempo. Em sua fala, Marçal afirmou que não quer ver Boulos como prefeito da cidade.
Os candidatos e a gestão pública
A discussão sobre a gestão pública foi um tema recorrente durante o debate. Boulos, como coordenador-geral do MTST, afirmou que, se for eleito, fará reintegração de posse se houver invasões de terrenos e imóveis públicos. Nunes, por outro lado, enfatizou a importância da experiência na gestão pública e criticou a falta de experiência de Boulos.
Os candidatos também discutiram sobre os problemas enfrentados pela cidade, como os apagões da Enel e a necessidade de melhorias na gestão pública. A discussão foi acalorada, mas os candidatos demonstraram sua capacidade de debater e apresentar suas propostas para a cidade.
Fonte: @ Estadão
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