Empresário causa polêmica ao dizer “Deus me livre de mulher CEO”, gerando reação de executivas nas redes sociais, em especial de financiamento de partidário e eventos de arrecadação.
Nesta sexta-feira, 13, o prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os candidatos às eleições de 2024 apresentem os valores parciais recebidos e gastos em suas campanhas até o momento chega ao fim.
É fundamental que os candidatos estejam atentos a essa data limite, pois a declaração dos valores é um requisito obrigatório para a continuidade de suas campanhas. Além disso, os postulantes devem estar cientes de que a transparência financeira é essencial para garantir a lisura do processo eleitoral. Os concorrentes que não cumprirem com essa exigência podem sofrer penalidades, o que pode afetar negativamente suas chances de sucesso nas eleições. A responsabilidade é de todos.
Recursos para Campanhas Municipais
A verba destinada pelos partidos políticos para seus candidatos, via Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), ou ‘Fundo Eleitoral’, é um dos principais recursos dos postulantes ao cargo de prefeito. Entre os concorrentes na capital paulista mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto, somente o influenciador Pablo Marçal (PRTB) não recebeu a verba. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi quem mais recebeu recursos do Fundo Eleitoral, seguido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e a deputada federal Tabata Amaral (PSB).
O valor, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro, por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pelo Congresso em dezembro do ano passado, bateu recorde neste ano: são R$ 4,9 bilhões para pagar as campanhas municipais pelo País afora. Enquanto há candidatos que dependem da fatia para que suas atividades de campanha avancem, outros preferem não utilizar o dinheiro público e arcar os gastos apenas com doações.
Fontes de Recursos para Campanhas
Os candidatos podem arrecadar recursos para suas campanhas de diversas formas. Eles podem vir dos próprios partidos, por meio do Fundo Eleitoral ou do Fundo Partidário, de doações feitas às legendas por pessoas físicas, de eventos destinados à arrecadação, de contribuições dos filiados, entre outras modalidades. Também é possível receberem doações em dinheiro de pessoas físicas ou do bolso do próprio candidato. O dinheiro também pode vir da comercialização de bens, serviços e promoção de eventos de arrecadação, feitos pelo candidato ou pelo partido, ou ainda de rendimentos de aplicação de recursos.
Limites de Gastos para Candidatos
Em São Paulo, o valor máximo que os candidatos a prefeito podem gastar é de R$ 67.276.114,60 no primeiro turno. Em caso de eventual segundo turno, mais R$ 26.910.445,80 poderá ser gasto por cada um dos concorrentes. Esse limite é calculado pelo TSE com base no tamanho dos colégios eleitorais do País, ou seja, o número de eleitores de cada cidade brasileira.
Receita de Candidatos
Guilherme Boulos (PSOL) recebeu R$ 30 milhões do Partido dos Trabalhadores (PT) e mais R$ 14 milhões do próprio partido, totalizando R$ 44 milhões vindos do Fundo Eleitoral. A quantia corresponde a 98,6% das receitas do candidato até agora. O PT, partido da vice de chapa Marta Suplicy, teve acesso à segunda maior fatia do bolo neste ano, ficando apenas atrás do PL: os petistas receberam R$ 619,8 milhões, atrás do partido de Jair Bolsonaro, com R$ 886,8 milhões.
O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) declarou ter recebido R$ 3,7 milhões do partido tucano. O valor, segundo o TSE, corresponde a 100% do que o candidato tem disponível no momento para os gastos de campanha. Ele não recebeu doações de pessoas físicas nem de outros partidos políticos até esta sexta-feira, 13. O PSDB está em décimo na lista de partidos com maior acesso ao fundo, com direito a R$ 147,9 milhões.
Fonte: @ Estadão
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