BC aumenta juros devido ao cenário inflacionário. Alexandre defende gestão municipal no Tribunal de Contas, enquanto Polícia Federal investiga campanha no Tribunal Eleitoral Regional.
A campanha eleitoral no Rio de Janeiro está cada vez mais acirrada, e o ex-deputado federal Eduardo Cunha (Republicanos) não hesitou em criticar a peça divulgada por seu aliado, o candidato à prefeitura do Rio de Janeiro Alexandre Ramagem (PL). A campanha de Ramagem gerou controvérsia ao ligar o atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), ao assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.
A disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro está se tornando cada vez mais intensa, com a propaganda de ambos os lados buscando ganhar a atenção do eleitorado. No entanto, a campanha de Ramagem pode ter ido longe demais ao fazer essa ligação, o que pode afetar negativamente sua eleição. A verdade é que a campanha está cada vez mais suja. Além disso, a eleição está se aproximando, e os candidatos precisam ser cuidadosos com as estratégias que adotam para não perder o apoio do eleitorado. A credibilidade é fundamental nesse momento.
Campanha Eleitoral no Rio de Janeiro: Disputa Aquecida
A campanha de Alexandre Ramagem (PL) sofreu um revés na terça-feira, 17, quando o Tribunal Eleitoral Regional do Rio de Janeiro (TRE-RJ) derrubou um material de propaganda considerado ofensivo. O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, questionou Ramagem sobre a necessidade da campanha, uma vez que ela ataca pessoas envolvidas com o Republicanos, partido que Cunha chefia no Rio de Janeiro.
A campanha de Ramagem justificou o comercial alegando que era importante rebater os ataques de Paes mostrando as supostas alianças políticas do prefeito. No entanto, Cunha afirmou que ele e o Republicanos estariam juntos ‘até o final’. A legenda de Cunha abriga também Kaio Brazão, cuja candidatura à Câmara Municipal do Rio foi indeferida.
Propaganda e Disputa: Campanha de Ramagem Busca Associar Paes aos Brazão
A campanha de Ramagem entende que o objetivo buscado com a propaganda foi alcançado: associar o atual prefeito aos Brazão. ‘A gente consegue constatar que há uma tentativa de mascarar um histórico passado’, afirmou o ex-delegado durante caminhada. A deputada Lucinha, investigada pela Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento com a milícia, é do mesmo partido de Paes e estava na Alerj até o fim de 2023, mas foi afastada do cargo durante as investigações.
A tentativa de ligar nomes de candidatos a pessoas que os desabonem é a tônica da campanha no Rio de Janeiro. Enquanto o candidato do PL tenta ligar Paes a deputada investigada por envolvimento com milícia, ex-governador condenado e família acusada de mandar matar vereadora, o prefeito aposta na vinculação do nome de seu adversário com o governador Cláudio Castro (PL), que tem uma rejeição alta perante o eleitorado carioca.
Eleição: Paes Lidera as Pesquisas
Segundo pesquisa Datafolha divulgada em julho, 46% dos cariocas classificam o governo de Castro como ruim ou péssimo, ante apenas 14% que consideram sua gestão positiva. Na disputa pela prefeitura carioca, os levantamentos recentes dão larga vantagem a Paes. No da Quaest, divulgado nesta quarta-feira, o prefeito aparece com 57% das intenções de voto, contra 18% do deputado bolsonarista.
Fonte: @ Estadão
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