Conselho de Ética da Câmara dos Deputados analisa suspensão cautelar do Movimento Brasil Livre na Mesa Diretora.
No dia 11, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou o andamento do processo contra o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), que investiga o episódio em que o parlamentar expulsou um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Casa de forma contundente. Esse caso começou a ser apreciado no final de agosto e agora segue em tramitação.
O processo contra Glauber Braga é um exemplo de como a Câmara dos Deputados busca manter a ordem e o respeito dentro de suas dependências. O deputado federal é acusado de ter agido de forma agressiva e agora precisa responder às acusações. A transparência é fundamental nesse caso, e o Conselho de Ética deve garantir que a investigação seja imparcial e justa. A opinião pública aguarda o resultado desse processo, que pode ter consequências importantes para o parlamentar.
Decisão do Conselho de Ética
O deputado federal Glauber Braga enfrenta uma nova etapa em sua batalha política após o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados votar a favor do relatório que o acusa de conduta incompatível com o decoro parlamentar. O placar final foi de dez votos a favor do relatório e dois contra. Glauber Braga, conhecido por suas declarações contundentes, protestou contra a decisão, afirmando que o relatório foi ‘comprado’ pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a quem também chamou de ‘bandido’.
Agora, o parlamentar terá dez dias úteis para apresentar uma defesa escrita, seguida de um prazo de 40 dias úteis para instrução probatória, com a solicitação de documentos e oitivas de testemunhas do relator e de Glauber. O deputado Alexandre Leite (União-SP) anunciou que vai pedir a suspensão cautelar de Glauber, um mecanismo criado por Lira e aprovado em junho deste ano, que permite que a Mesa Diretora imponha uma suspensão do mandato de um parlamentar em até seis meses.
Reações e Protestos
Manifestantes presentes na sessão protestaram com gritos de ‘Glauber, fica’ após o anúncio do resultado. Kim Kataguiri (União-SP), integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), participou da sessão e fez ataques a Glauber, afirmando que ele é um ‘desequilibrado’ e que não é de hoje que ele atua de forma agressiva dentro da Câmara. Glauber, no entanto, não se intimidou e discursou para seus apoiadores, afirmando que não vai dar um passo atrás e que continuará a lutar contra a perseguição que acredita estar sofrendo. Ele também reafirmou sua linha política e prometeu continuar a mostrar que a perseguição é objetiva e articulada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira.
Fonte: @ Estadão
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