Perfil explica decisões que levaram plataforma de Elon Musk a ficar suspensa no Brasil, com mobilização nas ruas e debate eleitoral no segundo turno, em frente às redes.
O nome de Guilherme Boulos está cada vez mais associado à disputa pela prefeitura de São Paulo, e seu desempenho no primeiro turno reforçou sua liderança como candidato do PSOL. Agora, a expectativa é grande para o segundo turno.
Guilherme Boulos, que se consolidou como um dos principais nomes da corrida eleitoral, acusou seu adversário, Ricardo Nunes (MDB), de tentar evitar o confronto direto no segundo turno. A estratégia de Nunes pode ser vista como um sinal de fraqueza, e Boulos está determinado a aproveitar essa oportunidade para reforçar sua posição como líder na disputa pela prefeitura. Como candidato, Boulos tem demonstrado uma forte liderança e uma visão clara para o futuro de São Paulo, o que pode ser um fator decisivo na escolha dos eleitores.
Guilherme Boulos: Liderança em Ação
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, reuniu milhares de militantes e dezenas de parlamentares em um evento de campanha no bairro da Liberdade, região central, para discutir estratégias para conquistar votos no segundo turno. Durante o encontro, Boulos enfatizou a importância da mobilização nas ruas e nas redes, destacando a necessidade de dialogar com os eleitores de Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro lugar na disputa.
Segundo Boulos, se algum debate eleitoral for cancelado por ausência de Nunes, ele pretende organizar uma manifestação em frente à Prefeitura da capital. ‘Se algum debate for desmarcado porque o nosso adversário não comparecer, eu vou convocar toda a militância na frente da Prefeitura’, disse Boulos. Ele acrescentou que Nunes busca fazer um segundo turno ‘frio’ e sem debate, mas afirmou que vai mobilizar seus apoiadores para garantir que o debate aconteça nas ruas e nas praças da cidade.
Boulos e a Polarização
O evento também foi marcado por duras críticas a Jair Bolsonaro (PL), com Boulos afirmando que o ex-presidente ‘não vai colocar as garras na cidade’, em referência a uma possível vitória de Nunes. A campanha de Boulos tem apostado na polarização, reforçando a ligação entre Nunes e Bolsonaro, que indicou o coronel Ricardo Mello Araújo (PL) como vice na chapa do emedebista.
Em seu discurso, Boulos reiterou as críticas ao atual prefeito Nunes, dizendo que o mercado financeiro, a especulação imobiliária e a máquina municipal estão ao lado do atual prefeito, enquanto ele tem o apoio do povo. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) também foi alvo. Boulos acusou Tarcísio de usar a eleição em São Paulo para se projetar para a corrida presidencial de 2026, e declarou: ‘Tarcísio não vai ser presidente em 2026, porque vamos reeleger Lula’.
Mobilização e Debate
Boulos, assim como outras lideranças presentes, pediu que a militância intensifique a mobilização nas regiões periféricas nos próximos dias. Durante o evento, foram distribuídos materiais de campanha, como adesivos e folhetos, além de orientações sobre como dialogar com os eleitores, reforçando a importância do corpo a corpo para reverter votos nessas áreas. O candidato mencionou também que pretende alcançar a maioria dos votos em áreas como São Miguel Paulista e Cidade Tiradentes.
Fonte: @ Estadão
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