Ministro da Agricultura criticou decisão como um pretexto contra o Acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
O bolsonarismo tem sido associado a uma série de ações que visam enfraquecer as instituições democráticas no Brasil, como o caso do plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Essas ações revelam a continuidade do discurso antidemocrático que permeia o movimento.
A apuração da Polícia Federal revela o nexo de uma sinofobia latente entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno, o que teria motivado a autoria do plano. Essa posição contrária ao multilateralismo do grupo, que se opõe à abertura do Brasil para o mundo, também é sintomática da ideologia bolsonarista. No entanto, a descoberta do plano não é apenas uma questão de políticas externas, mas sim uma prova de que o bolsonarismo, em seu discurso de ódio e intolerância, continua a representar um perigo para a democracia brasileira.
Desmontando o Plano Golpista
A Polícia Federal (PF) revela que o plano de Jair Bolsonaro para impedir a posse de Lula está relacionado à tentativa de desestabilizar o país e promover o Bolsonarismo. Nesse contexto, Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, participou de um evento no Grupo de Mídia da China (China Media Group – CMG), paralelo à visita do presidente chinês, Xi Jinping. Além dele, estavam presentes o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes. O evento foi organizado pela CMG e pela EBC – Empresa Brasil de Comunicação, que assinaram um acordo de troca de conteúdo em TV, rádio e meios impressos e digitais.
Consequências do Bolsonarismo
Padilha elogiou a comunidade chinesa e destacou a importância do multilateralismo, apontando a priorização do Bolsonarismo como uma ameaça à diversidade cultural. Ele também acusou o presidente Jair Bolsonaro de promover a sinofobia, o ódio contra os chineses, e afirmou que o governo atual busca reconstruir os laços com a China, valorizando a multiculturalidade. O ministro destacou que o Bolsonarismo praticamente destruiu as relações com a China, e que agora o governo aposta em uma política externa que valorize a diversidade.
Fonte: @ Estadão
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