Paulo Pimenta diz que é importante saber se homem de explosões tinha ‘conexões’. Padilha associa episódio ao 8 de janeiro.
O atentado em Brasília, ocorrido na última quarta-feira, 13, destacou-se como um dos principais eventuais de violência no país, gerando uma grande onda de comoção entre os cidadãos.
Segundo o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, as investigações correntes sobre o atentado têm avançado rapidamente, com foco nas conexões do autor das explosões. Além disso, o governo está preparado para enfrentar qualquer investida relacionada à segurança pública, garantindo a proteção dos cidadãos. Infelizmente, o atentado não foi isolado, e a cidade de Brasília já sofreu com ataque anterior, demonstrando a necessidade de ações mais robustas para evitar futuros incidentes de violência.
Ministro da Secom afirma que responsável pelo atentado teria agido premeditadamente
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, revelou que os investigadores encontraram uma série de evidências que sugerem que Francisco Wanderley Luiz, o homem responsável pelo atentado, teria agido de forma premeditada. Isso inclui o aluguel de um trailer na Praça dos Três Poderes, artefatos enterrados nas proximidades, bomba deixadas em uma das gavetas do quarto e as inscrições no espelho da casa alugada por ele em Ceilândia (DF) e postagens em redes sociais. O ministro enfatizou que as investigações estão avançando rapidamente e que o objetivo é descobrir se o responsável pelo atentado tinha conexões com outros grupos ou organizações.
Investigações avançam rapidamente, mas impunidade é um problema
Pimenta também destacou que o Brasil precisa tratar esses tipos de atentados como atos de terrorismo e não como incidentes isolados. Ele citou a presença do autor do atentado no acampamento em frente ao QG do Exército em janeiro de 2023 e disse que o objetivo do ataque era trazer instabilidade à realização do G-20 e a chegada de outros líderes ao Brasil. Além disso, o ministro se posicionou contra a anistia aos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro, argumentando que a impunidade é o fermento do terror.
Investigações vão apontar as ligações com financiadores
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, associou o atentado aos atos golpistas do 8 de Janeiro e disse que o episódio tem impacto político e dificulta as tentativas de anistia para os envolvidos nas invasões da sede dos Poderes no início de 2023. Ele destacou que o ataque tem um impacto político e que é preciso haver apuração devida e responsabilidade para os envolvidos. Além disso, Pimenta garantiu que a agenda de Lula não vai mudar em função do atentado e que os inquéritos sobre atos antidemocráticos estão se encaminhando para conclusão.
Fonte: @ Estadão
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