Projeto aprovado pelo Congresso trata de valores não reclamados ou movimentados por 25 anos, podendo ser contestado, e não se refere a jogos ilegais ou mercados on-line de propaganda eleitoral irregular, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
No Brasil, as apostas sobre os resultados das eleições municipais nas capitais brasileiras foram um grande sucesso, com muitos sites de apostas oferecendo opções para os eleitores. Três das cinco principais casas de apostas que ofereciam apostas sobre os resultados dos pleitos em prefeituras das capitais brasileiras na quinta-feira, 12, decidiram tornar os mercados eleitorais indisponíveis nesta sexta-feira, 13.
Essa decisão pode ter sido motivada pelo alto volume de jogos e apostas esportivas que ocorreram durante a semana, o que pode ter afetado a estabilidade dos mercados. Além disso, a jogatina política pode ter sido um fator importante na decisão das casas de apostas, pois os resultados das eleições podem ter sido influenciados por fatores externos. A incerteza é um fator importante nas apostas e, nesse caso, as casas de apostas podem ter decidido proteger seus interesses.
Apostas Esportivas e Jogos Políticos: Uma Questão de Legalidade
Empresas de apostas esportivas estão oferecendo oportunidades para os usuários apostarem nos candidatos que acreditam ser os futuros vencedores das eleições municipais em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. No entanto, o Ministério da Fazenda afirma que os jogos com temática política são ilegais no Brasil, pois não há regulamentação por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Betano, Sportingbet, Bet365, Betspeed e Superbet estavam distribuindo apostas sobre o resultado da eleição municipal de São Paulo na tarde de quinta-feira. No entanto, na noite desta sexta-feira, somente a Betspeed e a Bet365 continuam oferecendo o serviço. A Betano não se pronunciou sobre o tema, enquanto as outras empresas não responderam às perguntas do Estadão.
Apostas e Jogos On-line: Uma Questão de Regulamentação
Segundo especialistas em direito eleitoral, a criação de apostas por parte das empresas não configura crime, pois há um vácuo sobre o tema na legislação brasileira. No entanto, os jogos podem ser interpretados como propaganda irregular, dependendo da forma como forem veiculados pelas casas. O TSE informou que não vai se pronunciar sobre o tema e só julgaria o caso se for provocado.
As empresas de apostas esportivas oferecem odds para a vitória de cada um dos candidatos. O índice significa quanto o dinheiro depositado pelo jogador será multiplicado em caso de vitória. Por exemplo, uma empresa ofereceu uma odd de 1,83 para a vitória do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), 2,20 para a conquista da Prefeitura pelo ex-coach Pablo Marçal (PRTB) e 5,00 em caso de triunfo do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Com uma aposta de R$ 100, por exemplo, o competidor pode conquistar R$ 183, R$ 220 e R$ 500, respectivamente.
Jogos Ilegais e Propaganda Irregular
O Ministério da Fazenda afirma que as apostas que extrapolam as modalidades esportivas e jogos on-line não são previstas pela legislação e não podem ser consideradas legais. A pasta não informou se tomará medidas legais para impedir a realização dos jogos relacionados à política. No entanto, é importante notar que a jogatina é considerada ilegal pelo Ministério da Fazenda e pode configurar propaganda irregular ao depender da veiculação feitas pelas empresas.
Fonte: @ Estadão
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