O Ministro da Fazenda lidera CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. Um jogador, Bruno Henrique, tem aposta em cartões amarelos e aposta em cartões vermelhos.
O presidente da CPI da Manipulação de Apostas Esportivas, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), reiterou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou oposição às apostas que envolvem fatos além do resultado da partida de futebol, como cartões amarelos.
Segundo o senador, a posição do ministro da Fazenda não se alinha com o objetivo da CPI de investigar a aposta em esportiva, que envolve fatos mais específicos além do resultado da partida, como cartões amarelos, em futebol. Fernando Haddad argumentou que a aposta em futebol é apenas uma questão de entretenimento, e que a CPI deve focar em aspectos mais relevantes, como a manipulação de resultados de jogos. A CPI pretende investigar a manipulação de apostas em esportiva e a relação com a aposta em futebol.
Aposta, uma questão de debate
No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou seu apoio à proibição das apostas em futebol, incluindo a aposta em cartões amarelos e vermelhos. Nesta semana, a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas realizou uma reunião, onde o senador Kajuru revelou que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhava sua posição sobre a questão. Kajuru relatou que Haddad havia manifestado seu apoio à proibição das apostas em cartões amarelos, vermelhos, arremessos manuais, escanteios e pênaltis, limitando-se apenas ao resultado da partida. Segundo Kajuru, Haddad havia solicitado que o senador Romário, relator da comissão, fosse informado de sua concordância plena com a proposta e que o presidente Lula também estaria de acordo. No entanto, quando procurado, Haddad não respondeu às declarações.
As apostas esportivas têm sido tema de controvérsia, especialmente após a operação da Polícia Federal contra o jogador Bruno Henrique, do Flamengo, em 2023. Segundo as investigações, Bruno Henrique havia recebido um cartão amarelo indevidamente para se beneficiar das apostas. Esse caso levantou questionamentos sobre o controle de apostas em futebol e a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo